Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Estadão
Publicado em 25 de dezembro de 2024 às 19:17
A queda de um avião da Embraer que matou ao menos 38 pessoas em Aktau, no Cazaquistão, nesta quarta-feira (25), pode ter sido causada por um míssil, segundo relatos da imprensa.
De acordo com a agência Euronews, fontes oficiais ligadas à investigação do desastre disseram que alguns dos passageiros que sobreviveram ao acidente com o E190 da Azerbaijan Airlines teriam ouvido uma explosão ao se aproximarem de Grozny, na região russa da Chechênia, o destino do voo que saiu da capital do Azerbaijão, Baku.
Mais cedo, o canal de notícias Anewz, do Azerbaijão, havia citado em reportagem as declarações de um blogueiro militar russo relacionando os danos à aeronave a um sistema de mísseis de defesa aérea.
A tese de que o sistema de defesa aérea russo pode ter abatido o avião é corroborada por relatos de ataques de drones ucranianos na Chechênia na manhã desta quarta-feira.
A bordo, estavam cidadãos de diversas nacionalidades: 37 azerbaijanos, 16 russos, seis cazaques e três quirguizes, segundo dados preliminares divulgados pela imprensa britânica.
A fabricante Embraer lamentou o ocorrido em nota oficial. "Recebemos com profunda tristeza a notícia da queda de uma aeronave produzida por nossa companhia. Estamos acompanhando de perto a situação e seguimos comprometidos em prestar total apoio às autoridades competentes", declarou a empresa.
Equipes de resgate foram rapidamente mobilizadas para atender à ocorrência. Inicialmente, 50 socorristas foram enviados ao local, número que posteriormente foi ampliado para mais de 150 profissionais. O Ministério da Saúde do Cazaquistão enviou especialistas médicos em um voo de Astana para prestar atendimento aos feridos. Investigações já estão em andamento para determinar as causas do acidente.