Brasileiro que viralizou dançando em cima de ônibus morre após briga em iate na Rússia

Jonathan Oliveira virou meme ao dançar Break Free, de Ariana Grande, e, cima de um ônibus de São Paulo no Carnaval de 2017

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2024 às 14:37

Jonathan Oliveira
Jonathan Oliveira Crédito: Reprodução

Morreu na Rússia o brasileiro Jonathan Oliveira, que viralizou depois de um vídeo em que apareceu dançando "Break Free", de Ariana Grande, em cima de um ônibus em São Paulo, no Carnaval de 2017. 

Segundo informações de O Globo, Jonathan teria brigado com um russo enquanto os dois estavam em um iate. O jornal cita o canal REN TV, que afirma que a discussão se iniciou antes do barca sair. Quando a embarcação estava no mar, Jonathan caiu na água e acabou morrendo afogado. Ele não sabia nadar. 

A Diretoria Principal de Investigação do Comitê de Investigação da Federação Russa para São Petersburgo apura o que aconteceu e o russo envolvido no caso foi detido sob suspeita de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A última publicação de Jonathan no Instagram foi uma série de fotos e vídeos em São Pertersburco. “Esse foi o meu segundo dia em São Petersburgo (Rússia) aonde visitei St Isaac’s Cathedral. A visita foi completa com acesso à capela e também ao rooftop aonde são mais de 200 degraus para chegar ao topo e ver a cidade por completo em um ângulo de 360 graus. Estou adorando a experiência de conhecer mais um país independente das intervenções militares que ocorrem por aqui”, escreveu.

Na rede, a mãe dele trocou a foto de perfil por uma imagem indicando luto e amigos compartilharam fotos e mensagens de despedida. "Eu te amarei de janeiro a janeiro", escreveu uma amiga de Jonathan. 

Meme

O brasileiro tinha apenas 16 anos quando viralizou. Ele relembrou a experiência em entrevista para o podcast "Além do Meme", do jornalista Chico Felitti. Ele disse que o grupo teve que correr da polícia.

"Chegou polícia, aí jogaram spray de pimenta e nós descemos, corremos da polícia. Trocamos de camiseta um do outro, porque eles poderiam saber as características um do outro, saímos correndo no meio do bloco e polícia atrás da gente", disse. "A gente correndo tirou a camiseta para poder despistar ne? Porque podiam passar no rádio "menino negro de camiseta cinza e cabelo colorido". Se eu tirasse a camiseta, já era uma característica a menos, então tirei a camiseta na hora e sai correndo".

Ele disse que no mesmo dia começou a receber mensagens. "Com o celular descarregado, de lá fomos pra Augusta. Eram umas 22h e lá o pessoal já estavam comentando bastante, perguntavam se era eu, porque o pessoal que estava no bloco foi para lá. Cheguei em casa as 8h da manhã. Quando abro a porta, meu celular descarregado ainda, e minha mãe: "você ta doido, eu deixo você sair de casa pra você subir em cima de ônibus?". Como você sabe? Você não viu seu celular não? Não viu a rede social, todo mundo comentando", disse. "Quando eu liguei meu telefone, explodiu de notificação. Era muita mensagem, pedido de amizade"