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Ataque dos EUA a porto de combustível do Iêmen mata pelo menos 74 pessoas

Ataques aéreos dos Estados Unidos foram direcionados a um porto petrolífero

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 18 de abril de 2025 às 10:21

Ataque foi direcionado a porto
Ataque foi direcionado a porto Crédito: Reprodução/AL-MASIRAH TV

Ataques aéreos dos Estados Unidos direcionados a um porto petrolífero no Iêmen, na quinta-feira (17), mataram pelo menos 74 pessoas e feriram outras 102, de acordo com informações do grupo rebelde - que não foram confirmadas pelos EUA. O porto é controlado pelos rebeldes houthis. Se os números forem confirmados, será o ataque mais mortal do país norte-americano contra o grupo. 

O ataque ao porto petrolífero de Ras Isa lançou bolas de fogo gigantescas no céu noturno. Os houthis divulgaram imagens gráficas das pessoas mortas no ataque. Em uma declaração, o Comando Central disse que "as forças dos EUA tomaram medidas para eliminar essa fonte de combustível para os terroristas houthi apoiados pelo Irã e privá-los de uma receita ilegal que tem financiado os esforços houthi para aterrorizar toda a região por mais de 10 anos". "Este ataque não teve a intenção de prejudicar o povo do Iêmen, que com razão deseja se livrar do jugo da subjugação Houthi e viver em paz," acrescentou.

O comando não reconheceu nenhuma vítima e recusou comentar quando questionado pela Associated Press sobre civis supostamente mortos. Os houthis, apoiados pelo Irã, lançaram, nesta sexta-feira (18), um míssil em direção a Israel. O ataque foi interceptado, segundo informou o exército israelense. Sirenes soaram em Tel Aviv e outras áreas.

EUA acusa China

Enquanto isso, os EUA acusaram uma empresa chinesa de satélites de estar "apoiando diretamente" os ataques houthi - algo que Pequim não reconheceu. A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, em um briefing com jornalistas, acusou a Chang Guang Satellite Technology, uma fornecedora comercial de imagens de satélite, de "apoiar diretamente os ataques terroristas dos houthis, apoiados pelo Irã, contra interesses dos EUA".

Bruce não entrou em detalhes, mas reconheceu uma matéria do Financial Times que citava autoridades norte-americanas anônimas dizendo que a empresa, ligada ao Exército de Libertação Popular, forneceu imagens que permitiram aos rebeldes alvejar navios de guerra dos EUA e embarcações comerciais que transitam pelo corredor do Mar Vermelho.

Uma análise da agência de notícias Associated Press aponta que a nova operação dos EUA contra os houthis, sob o presidente Donald Trump, parece ser mais ampla do que a realizada pelo ex-presidente Joe Biden, à medida que Washington passa de atingir apenas locais de lançamento para atacar pessoal de alto escalão e lançar bombas sobre cidades.

A nova campanha de ataques aéreos começou depois que os rebeldes ameaçaram voltar a atacar navios "israelenses" por conta do bloqueio de ajuda à Faixa de Gaza por parte de Israel. Os rebeldes definem de forma vaga o que constitui um navio israelense, o que significa que muitas embarcações podem ser alvo. Foram mais de 100 ataques realizados com mísseis e drones.