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Tharsila Prates
Publicado em 5 de março de 2025 às 23:01
Um apagão deixou cerca de 620 mil usuários - ou ao menos 1,2 milhão de pessoas - sem luz nesta quarta-feira (5), em Buenos Aires, Argentina, em um dia em que a sensação térmica na capital superou os 44ºC. A falta de energia atingiu prédios icônicos, como a Casa Rosada, sede do governo argentino.>
Comércio, residências, metrô e semáforos também foram afetados, causando engarrafamentos e transtornos em diversos cruzamentos. Os relatos são de que as ruas de Buenos Aires se tornaram um caos (veja vídeo abaixo).>
Ao longo desta tarde, o governo argentino culpou a Edesur, responsável pela distribuição e operadora das 4 linhas de alta tensão em 220 quilowatts que se desconectaram do sistema pelo menos seis vezes entre as 5h23 e as 13h10 desta quarta, informou o jornal argentino Clarín.>
Na rede social X, a Edesur informou que houve uma falha em duas linhas de alta tensão, que afetou várias subestações da companhia. >
À imprensa local, o porta-voz da Secretaria de Energia destacou que na tarde desta quarta o serviço de energia foi restabelecido para 70% das residências afetadas.>
Também no X, o chefe do governo de Buenos Aires, Jorge Macri, destacou que o corte de energia não é culpa da cidade, mas o Estado está fazendo o possível para minimizar o impacto e apoiar os moradores.>
As causas do apagão serão investigadas, e uma sabotagem não está descartada. "Não é normal que fiquem fora de serviço duas linhas que correm em paralelo, uma deveria ser a defesa da outra. O normal é que funcionem as proteções; se cai a demanda por 1.000 megawatts (MW), se corta a geração por 1.000 MW", explicou ao Clarín um especialista em regulação técnica.>