Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Zulu Araújo é inocentado em processo que o impediu de assumir cargo no Ministério da Cultura

Baiano e ex-presidente da Fundação Palmares havia sido acusado de cometer improbidade administrativa

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 19:03

Zulu Araújo Crédito: Reprodução/Redes Sociais

O baiano e ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, foi inocentado em processo que corria na Quarta Vara Cível do Distrito Federal. Ele respondia, desde 2015, por uma suposta improbidade administrativa – ato que fere os princípios da Administração Pública – na realização de um convênio entre a instituição e o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado em Serra da Barriga (AL).

O CORREIO teve acesso à sentença em que consta a decisão de inocência. O processo havia sido instaurado em 2013, em decorrência da atuação de Edvaldo Mendes Araújo – nome de batismo de Zulu – na Fundação Cultural Palmares, instituição que presidiu de 2007 a 2010. Ele foi afastado do cargo em 2015, por conta do suposto crime, e sofreu a proibição de pleitear outro cargo público. Por isso, não pôde assumir o posto de secretário nacional da Cidadania após ser convidado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O ex-dirigente da Fundação Palmares disse nunca ter tido dúvidas de que seria inocentado, classificando o episódio como “uma grande injustiça, fruto da forma persecutória com que parte dos mecanismos de controle do Estado tem agido, particularmente, contra aqueles que trabalham com políticas de ações afirmativas”.

“É importante dar ciência pública a esse fato [à inocência], porque as acusações infundadas que a mim foram creditadas me causaram danos morais e materiais, visto que fui impedido, entre outros prejuízos, de tomar posse em cargo no Ministério da Cultura, após ter sido convidado pela ministra Margareth Menezes”, reiterou Zulu.

Antes mesmo da absolvição na Vara Cível, o Tribunal de Contas da União havia declarado que não havia qualquer irregularidade na gestão do convênio, mas, ainda assim, a ação prosseguiu. Agora que tudo acabou, Zulu diz que a decisão traz “alívio para quem sempre conduziu sua vida pública com lisura e responsabilidade”, disse.

Além de larga experiência como gestor público, Zulu Araújo é arquiteto, mestre em Cultura e Sociedade, doutorando em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia e militante histórico do Movimento Negro Brasileiro.