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Vídeo mostra momento em que empresário de Feira é baleado durante fuga

Fernando Alves Souza Coelho morreu na noite de sábado (12)

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 13 de outubro de 2024 às 16:20

Fernando morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo  Crédito: Reprodução / Redes sociais

Um vídeo mostra o momento em que o empresário Fernando Alves Souza Coelho, conhecido como Lengo, é perseguido e baleado por policiais após fugir de uma blitz. As imagens flagram o homem de 39 anos dirigindo na contramão na Avenida Nóide Cerqueira, uma das principais da cidade. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de sábado (12).

No vídeo, é possível ver o carro em que Fernando dirigia atravessando a via em alta velocidade, na direção contrária dos outros veículos. Duas viaturas perseguem o homem. Ele só para quando outro veículo “fecha” a saída. Depois é possível ouvir disparos.

Segundo o registro da Polícia Militar, os policiais deram ordem de parada, mas Fernando não obedeceu. Ele teria, também, tentado jogar o carro contra os policiais, que reagiram atirando.

A namorada do empresário desce do carro e os polícias gritam “deita”. Ela não sofreu ferimentos. Segundo testemunhas, o homem já saiu ferido do veículo. “Irresponsável, eu vi [a ocorrência] na hora. Ele quase atropelou vários motoqueiros”, relatou uma seguidora nas redes sociais.

A última postagem nas redes sociais aconteceu na noite sábado. Fernando aparece com um copo de bebida nas mãos e admira uma paisagem da cidade.

Empresário já foi preso por ameaça

Em 2018, Fernando foi preso pelos crimes de ameaça e conjunção carnal ou ato libidinoso com alguém mediante fraude na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Feira de Santana.

Ele foi acusado de chantagear uma cliente com fotos íntimas, após ter encontrado as imagens no celular dela, que estava na loja Lengo Cell, para ser revendido.

Na época, ele usava as fotos para intimidar a vítima e forçá-la a fazer sexo com ele. Ele acabou sendo preso em flagrante. A defesa disse ao CORREIO que o caso foi uma "armação".