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Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2024 às 08:12
Investigado por diversos crimes contra a sua ex-companheira e porte ilegal de arma de fogo, de munições, explosivos, tráfico e posse de entorpecentes. Essa é a situação de André Jatobá, vice-prefeito de Itapé, no sul da Bahia. Ele foi preso na sexta-feira (12) e encaminhado para o presídio de Itabuna. A previsão é que a audiência de custódia seja realizada nesta segunda-feira (15).>
A prisão foi realizada quando a Polícia Civil foi cumprir mandados de busca e apreensão, referentes a crimes no âmbito da Lei Maria da Penha, em dois endereços do investigado. Durante o cumprimento das medidas judiciais foi encontrado um arsenal composto por diversas armas de fogo, munições e explosivos, além de entorpecentes. >
As equipes apreenderam três pistolas, duas réplicas de arma de fogo, oito carregadores, 769 munições, 20 cartuchos deflagrados, três bananas de dinamites, um explosivo artesanal, carregadores, um porta carregador, dois coldres.>
Também foram apreendidos 161 comprimidos de ecstasy, 30 porções de MDMA, uma pedra e um saco com uma porção da mesma droga sintética, dois vasilhames com resíduo de ecstasy, uma pedra de haxixe, um papelote de cocaína, três cigarros e cinco vasilhames contendo maconha, uma porção de skank, três recipientes com anabolizantes e 14 frascos vazios de lança perfume, além de celulares, notebooks, tablet, DVRs, pendrives, HD externo, CD e cartões de memória. >
Todo material foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O suspeito passou por exames de lesões corporais e seguirá preso à disposição do Poder Judiciário.>
A prefeitura de Itapé informou que André Jatobá exerce apenas o papel institucional de vice-prefeito e e não houve transferência de cargo desde que o prefeito, Naeliton Pinto, foi informado de "algumas atividades incompatíveis [do investigado] com a gestão publica". Segundo a gestão, não havia conhecimento da situação durante a eleição.>
A reportagem solicitou nota com atualização do caso para o Tribunal de Justiça da Bahia, mas não recebeu retorno até a última atualização da matéria.>