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Via do Taboão é liberada após remoção de detritos e carros destruídos por queda de marquise

Caso aconteceu no final da manhã desta quarta-feira

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 19:25

Marquise desabada
Marquise desabada Crédito: Marina Silva/CORREIO

Após a queda de uma marquise do Edifício Orion, a Rua do Taboão, no Pelourinho, teve o trânsito liberado no início da noite desta quarta-feira (11) pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Parte da via ficou interditada para a demolição das partes instáveis do edifício por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

Pedestres foram proibidos de passar pelo local devido ao risco de serem atingidos por detritos que estavam sendo retirados da laje do prédio. Devido a demolição, o prédio foi evacuado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). Segundo o órgão, os moradores também foram liberados para retornarem às suas casas.

O incidente ocorreu no final da manhã desta quarta-feira (11). Três carros foram atingidos e ficaram destruídos após o desabamento. No local, a reportagem identificou que as varandas dos apartamentos estavam com a estrutura deteriorada, com partes das ferragens expostas. A Codesal informou que o síndico foi notificado a realizar os reparos com o acompanhamento de técnico credenciado pelo CREA.

Moradora do Orion, a comerciante Vera Lucia, 44 anos, contou que não estava em casa no momento da queda. “O pessoal me ligou para avisar que tinha caído uma parte do prédio. Eu fiquei nervosa porque minhas filhas estavam em casa e pela maneira que o pessoal deu a notícia, eu pensei que poderia ter caído em cima delas”, relatou.

“A gente não tinha preocupação de que isso poderia acontecer. Eu moro há 23 anos no prédio e ele nunca deu sinal de que poderia cair, além de não ter rachaduras na parte interna”, completou.

Comerciantes vizinhos ao prédio contam que a situação causou medo e correria na região, que estava menos movimentada do que o normal. “Eu estava conversando na rua e quando entrei na minha loja ouvi o prédio caindo. Foi muita poeira, correria e desespero, mas não houve nada além de danos materiais. Poderia ter sido ainda pior, mas nesse horário o fluxo estava mais brando”, falou o comerciante Josenaldo Bispo, 60 anos.

Já o comerciante Ezequiel Almeida, 25, conta que estava atendendo a dona de um dos veículos quando o prédio caiu. “Ela veio entregar uma mala para conserto e o prédio caiu. Ela saiu desesperada para ver se o carro dela foi atingido e viu o que aconteceu. Foi uma coisa muito rápida, que ninguém esperava”, afirmou.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela