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Vereador caminhou dois quilômetros até ser socorrido após atentado na Bahia

“Se a minha história não repercutir, meus dias estão contados”, diz vereador baleado no interior da Bahia

  • A
  • Alan Pinheiro

Publicado em 22 de outubro de 2023 às 20:00

Vereador Gean Carlos Santos de Oliveira (PP) foi alvo de atentado
Vereador Gean Carlos Santos de Oliveira (PP) foi alvo de atentado Crédito: Reprodução/Redes Sociais

O vereador Gean Carlos Santos de Oliveira (PP), de 47 anos, baleado em uma tentativa de homicídio na zona rural de Novo Horizonte, região da Chapada Diamantina, contou que teve de percorrer mais de dois quilômetros a pé para pedir socorro. Ele foi atingido por cinco tiros no atentado ocorrido na última sexta-feira (21).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o vereador aparece no hospital com curativos pelo corpo. “Consegui sobreviver. Andei mais de dois quilômetros a pé, mesmo ferido, para pedir socorro. Já estou no Hospital Regional e não corro mais risco de vida. Agora só solicito, da Secretaria de Segurança do Estado, que continue me dando essa escolta inicial”, disse o político.

Apesar do pedido, em conversa com o Correio, o vereador contou que a escolta foi realizada até receber alta no sábado (21), mas Gean precisou voltar ao hospital no domingo (22) por conta de um sangramento, já sem acompanhamentos dos policiais. O político informou que solicitará a proteção por escrito junto ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

Atentado

Gean Carlos contou que o carro dos atiradores se aproximou em alta velocidade já efetuando os disparos. O vereador perdeu o controle do veículo e bateu em uma árvore. Enquanto os criminosos manobravam o carro, ele saiu pelo banco de passageiros e entrou pela mata, onde caminhou por dois quilômetros até ser socorrido.

O vereador disse que não estar armado foi um dos motivos que ajudaram em sua fuga. “Se eu tivesse armado e realizasse algum disparo, teria sido executado, porque eles iam saber de onde estava vindo os tiros”, ressaltou.

Ainda na entrevista, Gean Carlos disse suspeitar que o crime tenha relação com o seu trabalho como político e voltou a pedir proteção para as autoridades. Ele também revelou que teme pela própria segurança. “Se a minha história não repercutir, meus dias estão contados. Eu não vou ter a vida normal como eu tinha”.

Nenhum dos suspeitos havia sido preso até a tarde deste domingo.