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Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2024 às 06:00
A cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), se tornou a quarta cidade baiana com possibilidade de segundo turno. Além dela, Salvador, que lidera a lista de eleitores com 1,98 milhão, seguida por Feira de Santana, no interior do estado, com 426,55 mil, e Vitória da Conquista, no Sul, com pouco mais de 254 mil cidadãos aptos para exercerem o exercício do voto.
A Constituição Federal prevê a possibilidade de segundo turno em regiões com mais de 200 mil eleitores para o cargo de prefeito e, nas eleições gerais, para os postos de governador e presidente da República. Na semana passada, Camaçari alcançou a marca de mais de 202 mil eleitores, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
O analista do TRE-BA, Jaime Barreto, explica que um segundo turno acontecerá caso nenhum candidato a prefeito alcance a marca de 50% dos votos mais 1. Nessa situação, os dois postulantes mais votados no primeiro turno competirão na segunda etapa. “O segundo turno tem importância para apurar melhor a vontade do eleitor, evitar que um candidato com alta rejeição, por exemplo, seja o vencedor”, ressalta Barreiros.
Nas últimas eleições municipais, em 2020, as cidades de Feira de Santana e Vitória da Conquista tiveram segundo turno. Na primeira, Colbert Martins Filho (MDB) derrotou Zé Neto (PT). Enquanto em Conquista, Herzem Gusmão (MDB) derrotou Zé Raimundo (PT). No entanto, a vice-prefeita Sheila Lemos (União Brasil) assumiu o posto após Gusmão falecer em 2021 por causa de complicações da Covid-19. Em Salvador, o último segundo turno aconteceu em 2012, quando ACM Neto, então candidato do DEM, derrotou Nelson Pelegrino (PT).