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TJ-BA valida eleição da Câmara de Ipiaú com minoria de vereadores após manobra de governista

O problema começou no dia 1º de janeiro, quando tumultos durante a sessão de posse impediram a formalização dos mandatos

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 12:20

Câmara de Ipiaú
Câmara de Ipiaú Crédito: Divulgação

A decisão da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Cynthia Resende, de estender por 15 dias úteis o prazo para a posse de sete vereadores eleitos em Ipiaú gerou grande repercussão no cenário político local. A medida contraria uma determinação de primeira instância que exigia que o vereador Cláudio Nascimento convocasse a sessão de posse em até 24 horas após notificação judicial.

O adiamento ameaça os mandatos dos vereadores Edson Marques, Robson Moreira, Cristiano Santos, Lucas de Vavá, Beto Costa, San de Paulista e Tony do Ônibus, aliados do candidato à presidência da Câmara, Edson. De acordo com o Regimento Interno da Casa, vereadores eleitos devem tomar posse em até 15 dias após o início do ano legislativo, sob risco de perderem o mandato, a menos que apresentem justificativas aceitas pelo plenário.

O impasse deixou a Câmara de Ipiaú em estado de paralisia, impedida de realizar qualquer atividade administrativa. Além disso, os servidores do Legislativo enfrentam incertezas sobre o pagamento de seus salários de janeiro, devido ao bloqueio das contas da Câmara.

O problema começou no dia 1º de janeiro, quando tumultos durante a sessão de posse impediram a formalização dos mandatos. A exigência de apresentação física dos diplomas dos vereadores eleitos desencadeou uma crise que permanece sem solução.

Até a manhã desta quarta-feira (8), o presidente interino da Câmara, Cláudio Nascimento, não havia convocado a nova sessão de posse, ampliando a instabilidade política e administrativa no município. O episódio reforça as disputas internas e expõe os desafios institucionais enfrentados por Ipiaú.