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'Tenho que cair atirando': Tchaca sabia que era alvo de operação e fez vídeo misterioso

PM comentou sobre investigações em março deste ano

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 9 de abril de 2025 às 10:54

Tchaca
Tchaca Crédito: Reprodução

Muito antes de ser preso na Operação Falsa Promessas, o policial militar Alexandre Tchaca sabia que era alvo de investigação policial. Em vídeo publicado em suas redes sociais no mês de março deste ano, o PM afirmou que tomou conhecimento da existência de mandados contra ele e outros policiais. Além de Tchaca, outros quatro PMs foram presos na manhã desta quarta-feira (9).

“Desde novembro que eu recebi um informe de que haveria um mandado de busca apreensão em meu desfavor e em favor de outros colegas policiais. Novembro! Recebi uma foto, um print do processo que ocorre em segredo de justiça e confirma lá meu nome e o nome de outros colegas”, falou Tchaca no vídeo que a reportagem teve acesso.

Na mesma gravação, o PM se disse alvo de perseguição e que teria uma pronta resposta caso a informação se confirmasse. “Todo mundo que me acompanha sabe das armações, das perseguições. […] Eu não posso falar tudo ainda. Dependendo das cenas dos próximos capítulos, eu largo nomes, largo tudo que verdadeiramente eu não quero fazer, mas eu tenho que cair atirando”, completou Tchaca.

Segundo o investigado, há um vídeo guardado na mão de uma pessoa de confiança que seria liberado caso fosse alvo dos mandados que tomou conhecimento. Na Operação Falsas Promessas, Tchaca está na lista das 22 presas na ação, que inclui ainda o rifeiro Nanan Premiações e mais quatro policiais. De acordo com investigação, o grupo movimentou cerca de R$500 milhões através de rifas ilegais.

A organização criminosa grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes do grupo. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos. Não se sabe, até o momento, o papel de Alexandre Tchaca e os outros quatro policiais militares no desenvolvimento das ações criminosas.