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Taxa de inadimplência de aluguel na Bahia volta a subir em dezembro

Índice chegou a 5,94% após um registro de 4,95% no mês anterior - alta de 0,99 ponto percentual

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 18:44

Placa de aluguel por temporada
Placa de aluguel por temporada na capital Crédito: Paula Fróes/ CORREIO

A taxa de inadimplência de aluguel na Bahia voltou a subir em dezembro, chegando a 5,94%, após um registro de 4,95% no mês anterior - uma alta de 0,99 ponto percentual, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções financeiras para os mercados condominial e imobiliário.

O índice baiano, no período, foi o mais alto do segundo semestre, que apresentou taxas menores em agosto (4,07%) e em setembro (4,31%). A alta coloca a Bahia na oitava posição no ranking nacional em dezembro, sendo o terceiro colocado da região Nordeste, atrás da Paraíba (15,56%) e do Piauí (5,98%). Entre as regiões do país, o Norte lidera o ranking com a maior taxa de inadimplência do período, com 7,05%, seguido do Nordeste (5,02%), Centro-Oeste (3,67%), Sudeste (3,13%) e Sul (2,73%).

O levantamento aponta que a Paraíba, a exemplo do que ocorreu em outubro e novembro, registrou a maior taxa de dezembro, desta vez com 15,77%. A lista das maiores taxas de inadimplência locatícia segue com Amazonas (12,50%), Pará (8,99%), Rondônia (8,18%) e Acre (6,26%). O ranking dos estados com as menores taxas é liderado por Santa Catarina (1,97%), seguido de Espírito Santo (2,01%), Amapá (2,44%), Minas Gerais (2,60%), Rio Grande do Sul (2,72%), Rondônia (2,72%) e Sergipe (2,99%).

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel de até R$ 1.000 (5,43%) e acima de R$ 13.000 (5,19%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (1,96%).

Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa de até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,75%), e a menor foi na faixa de R$ 1.000 a R$ 2.000, de 3,85%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,22%, em novembro, para 2,36%, em dezembro; e a de casas, de 3,54% para 3,85%. Os imóveis comerciais tiveram 4,49% de inadimplência, 0,35 ponto percentual acima de novembro, que fechou em 4,14%.

Esta edição do estudo contou com dados de mais de 800 mil clientes locatários em todo o Brasil, sendo considerados inadimplentes aqueles que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. Todos os dados são anônimos, não sendo passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.

“O aluguel é dificilmente o primeiro gasto a ser cortado, afinal a moradia é uma necessidade básica. A taxa de inadimplência está diretamente relacionada aos fatores macroeconômicos da região, como taxa de emprego e PIB, além de ser um forte alerta para a situação econômica da população na região”, afirma Manoel Neto, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.