Suspeitos de estupros no Carnaval continuam sendo procurados, diz Jerônimo Rodrigues

O governador lamentou os casos de violência que ocorreram durante a festa

Durante coletiva de imprensa em que o balanço com dados sobre o Carnaval foi divulgado, na manhã desta quarta-feira (14), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que os suspeitos de dois estupros coletivos estão sendo procurados pela polícia. “A Segurança Pública está zelando para encontrar aqueles que cometeram esse crime [...] Nós demos todo o suporte que o Estado poderia dar: o afeto, a atenção psicológica e o atendimento à saúde”, ressaltou o governador.

Duas mulheres denunciaram terem sido vítimas de estrupo coletivo durante a festa. O primeiro caso ocorreu na sexta-feira (9), no Circuito Barra-Ondina, e a vítima foi estuprada por sete homens. No dia seguinte, no sábado (10), outra mulher foi estuprada por três homens na Rua Baependi, em Ondina. Ambos os casos são investigados pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

Jerônimo Rodrigues foi questionado sobre as ações de segurança nos arredores dos principais circuitos de Carnaval, durante a coletiva de imprensa. “Nós fizemos tudo aquilo que planejamos para garantir [a segurança das mulheres]. Até gestos de lei para proibir o uso das pistolas e eu agradeço aqui as Muquiranas que trouxeram outros objetos”, completou o governador. No sábado (10), duas mulheres sofreram tentativas de abuso sexual e foram espancadas durante um assalto, na volta para casa, no Garcia. 

No dia 29 de janeiro, a lei que proíbe pistolas de água no Carnaval foi sancionada. O objeto era comumente utilizado para importunar mulheres durante a passagem do Bloco As Muquiranas. “Eu penso que nós precisamos fazer, durante todo o ano, uma campanha mais intensa. Utilizando as escolas e vocês da imprensa”, falou Jerônimo Rodrigues sobre o combate à violência. 

Para o secretário de Direitos Humanos Felipe Freitas, é necessário que os protocolos de atenção durante as festas populares sejam reforçados em busca de diminuir a incidência de crimes sexuais.