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Suspeito de matar mulher a facadas se entrega à polícia

Crime aconteceu na Massaranduba; garoto de 11 anos, filho da vítima, está no HGE lutando para sobreviver

  • Foto do(a) author(a) Gil Santos
  • Gil Santos

Publicado em 25 de setembro de 2023 às 16:41

Sofá onde a criança ficou até conseguir socorro
Sofá onde a criança ficou até conseguir socorro Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

Diego Andrade, suspeito de ter matado a golpes de faca a esposa e ferido o enteado, em Massaranduba, se entregou à polícia. Segundo a irmã da vítima, Diego foi até a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e entrou sorrindo. Raquel foi encontrada morta no domingo (24), com diversos ferimentos pelo corpo. O filho dela, um menino de 11 anos, está lutando pela vida no Hospital Geral do Estado (HGE).

A família contou que o casal vivia em harmonia, que Raquel não fazia queixas em relação ao marido e não presentava hematomas ou mudanças de comportamento que sugerissem indícios de violência, mas que Diego era agressivo com o enteado. O casal se conheceu em 2020 e casou em 2022. Os familiares ainda não sabem o motivo da violência.

No domingo, a família ouviu um barulho vindo do último andar do pequeno prédio em que eles moravam, na Rua do Tubarão, mas não ouviram gritos e nem pedidos de socorro.

A família acredita que esse foi o momento do crime. No dia seguinte, o casal e a criança não saíram de casa, até que no final da tarde Diego desceu as escadas carregando uma mochila, fechou o portão e não foi mais visto. Alguns minutos depois ela teria mandado uma mensagem no grupo de amigos contando que havia matado Raquel e o menino, e que iria se entregar para a polícia.

Descoberta

A mensagem provocou alvoroço. Amigos e familiares correram até o prédio, abriram o portão e ao subir as escadas foram notando machas de sangue nos degraus. O corpo de Raquel estava em cima de uma poça de sangue coagulado que se estendia entre o quatro e a sala do imóvel. A criança estava no sofá, bastante ferida, mas ainda respirava. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar foram acionados.

A família contou que o menino teve parada cardiorrespiratória no caminho, mas conseguiu chegar ao Hospital Geral do Estado (HGE) com vida. Antes de entrar na cirurgia, ele contou que fingiu de morto para sobreviver. O estado de saúde é considerado grave. Raquel tem outro filho, mas que mora com o pai e não estava no imóvel no momento do crime.

Diego chegou acompanhado de dois advogados e de cabeça baixa, mas sorriu enquanto entrava na unidade. Ele está sendo ouvido pelos delegados enquanto a família da vítima aguarda do lado de fora do prédio. Os familiares de Raquel também serão ouvidos nesta segunda-feira.