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Suspeito de atirar em folião no Campo Grande tem prisão mantida pela Justiça

Caso aconteceu na noite da última segunda-feira (3), durante passagem do bloco As Kuviteiras

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 6 de março de 2025 às 21:12

Tribunal de Justiça da Bahia
Tribunal de Justiça da Bahia Crédito: GIL FERREIRA / CNJ

O sargento da Polícia Militar da reserva preso após atirar em um homem no Campo Grande, na noite da última segunda-feira (3), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A audiência ocorreu na última quarta-feira (5). O suspeito foi identificado como Valter Graciliano Sapucaia de Jesus. As informações são do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Valter foi preso em flagrante na sua residência na manhã de terça (4). Com ele, foram apreendidos um revólver calibre .32 com numeração raspada. Ele confirmou que estava armado no local, mas se recusou a dar mais detalhes para a polícia. O suspeito foi autuado por tentativa de homicídio.

O sargento foi identificado por câmeras de segurança que registraram o incidente. O caso aconteceu durante uma confusão generalizada no bloco ‘As Kuviteiras’, na altura do Forte de São Pedro. A vítima foi atingida na região do quadril e apresentava lesões na boca e escoriações. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE).

“A necessidade da prisão preventiva justifica-se para a garantia da ordem pública, especialmente considerando que o crime ocorreu em local de grande circulação de pessoas, causando insegurança social. O uso de arma de fogo reforça a gravidade da conduta e a possibilidade de reiteração criminosa, tendo em vista a recorrência da criminalidade violenta, que demanda resposta estatal eficaz”, declarou a juíza Catiusca Barros Vieira Bernardino, que assina o processo.

A juíza também cita a necessadidade de resguardar a credibilidade da Justiça e o risco de fuga como fatores para a manutenção da prisão do sargento. Segundo ela, o suspeito não demontrou vínculos com a comunidade que garantam o seu comparecimento aos atos processuais.

“Ademais, os antecedentes do flagranteado demonstram conduta reiterada no meio criminoso, evidenciando a necessidade da segregação cautelar para prevenção de novos delitos. Sua permanência em liberdade representaria risco concreto à sociedade, pois há indícios de seu envolvimento em outros crimes patrimoniais e no tráfico de drogas”, completou.