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Gilberto Barbosa
Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 05:00
Quatro pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal. As prisões são parte da Operação “Stop Driver” que investiga uma organização criminosa especializadas em fraudes para obter a carteira de habilitação. Os alvos são servidores do Departamento de Trânsito (Detran) e sócios de autoescolas >
Atualmente 506 autoescolas estão associadas ao Sindicato das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores da Bahia (Sindauto). Segundo o presidente, Wellington Oliveira, nenhum associado foi autuado no processo. >
“Nós recebemos denúncias de irregularidades nos nossos canais e encaminhamos ao Detran. A gente busca usar esse tipo de caso para alertar as empresas de como elas devem estar organizadas, prestar um serviço de qualidade e não deixar de tomar os cuidados necessários para não se envolver nesse tipo de situação”, disse. >
Wellington conta que as autoescolas são responsáveis pela formação teórica e prática e não tem autonomia para decidir sobre a aprovação do aluno e nem emitir carteira. Ele alerta para a ação de instrutores clandestinos que usam as autoescolas para a captação de clientes. Eles usam logos e faixas para darem credibilidade e atrair alunos. >
“A gente alerta para que as pessoas não façam as matrículas fora da unidade. Cada CFC [Centro de Formação de Condutores] tem um credenciamento junto a autarquia de trânsito. Tem que ter unidade, endereço e canais de comunicação. Quando a matrícula é feita na rua, não há contrato de prestação de serviço, ficha de matrícula ou nota fiscal. Nós já passamos para o Detran sobre essa prática que tem que ser combatida.”, completou.>
*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro>