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Sete presos fogem do Conjunto Penal de Barreiras

Fuga aconteceu na manhã desta segunda-feira (6)

Publicado em 6 de maio de 2024 às 15:22

Procurados pela polícia
Procurados pela polícia Crédito: Reprodução

Sete presos fugiram de uma das celas do Conjunto Penal de Barreiras, no oeste baiano, na manhã desta segunda-feira (6). As circunstâncias da fuga estão sendo apuradas e, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), procedimentos administrativos, como a contagem de presos, estão em andamento durante todo o dia.

A Polícia Civil informou que equipes da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras) realizam buscas para recapturar os custodiados e foi expedida guia pericial ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a carceragem da unidade. Os laudos periciais vão colaborar para esclarecer o ocorrido.

Os fugitivos foram identificados como James Iuri Novais Santos, Sandro Henrique Nogueira dos Santos, Venancio Aires da Guarda Neto, Victor da Silva, Maxwell de Jesus Santos, Rafael Fagundes de Souza e Witalo de Souza Silva.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para ter mais detalhes da operação, mas a entidade não se manifestou sobre o caso.

No primeiro trimestre de 2024, a empresa que administra o Conjunto Penal de Barreiras, a Socializa Empreendimentos e Serviços de Manutenção, recebeu R$ 5,38 milhões do Governo do Estado para operacionalizar a unidade. Embora o valor chame atenção, a quantia não impediu a fuga dos detentos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINPPSPEB), Reivon Pimentel, o episódio só comprova a precariedade causada pela terceirização no sistema prisional baiano.

“É preciso que o governo do Estado repense a sua política para o sistema prisional, uma vez que está comprovado que a terceirização de unidades prisionais é prejudicial para o preso, é prejudicial para a nossa categoria dos policiais penais, é prejudicial para o Estado que paga milhões por mês para essas empresas terceirizadas que não socializam”, afirma Reivon.