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Elaine Sanoli
Publicado em 28 de novembro de 2024 às 17:24
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de sete a cada 10 municípios baianos possuem lixões. São 312 das 417 cidades do estado, com o sistema de gestão inadequada dos resíduos descartados, aproximadamente 74,8% da Bahia. A pesquisa é referente a dados registrados até final de 2023. >
O quantitativo baiano é o nono maior dentre os 26 estados brasileiros e está, inclusive, acida da média nacional. Cerca de 31,9% dos municípios do país possuíam lixões, ou seja 1.775 das 5.570 cidades avaliadas pelo suplemento de Saneamento Básico da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic). >
Embora tenha alcançado um péssimo desempenho na pesquisa, duas cidades baianas obtiveram destaque no manejo de resíduos sólidos. Feira de Santana, no centro norte do estado, e Cruz das Almas, no recôncavo baiano, receberam o título de ‘exemplares’ graças a execução de políticas, planejamentos, ações e aquisição de equipamentos para gestão do lixo. >
“Eles apresentavam política municipal, plano municipal de gestão integrada, coleta seletiva, coleta de resíduos especiais, sistema de logística reversa, não tinham lixão e tinham programa de educação ambiental voltado para o tema”, informa o IBGE. >
Outros 27 municípios estão classificados como ‘precários’. As cidades em situação extrema de gestão do lixo possuem menos de 20 mil habitantes, com exceção de Barra da Estiva, Nova Soure e Queimadas.>
Sob orientação da subeditora Carol Neves>