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Semob se pronuncia após críticas de comandante da PM sobre suspensão de transporte

Coronel Paulo Coutinho afirmou que a secretaria não contribui para a "sensação de segurança" da população

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 24 de janeiro de 2025 às 17:05

Ônibus pararam de circular no Arenoso após operação policial
Bairro do Arenoso, em Salvador Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O secretário de Mobilidade de Salvador, Fabrizzio Muller, se manifestou sobre o pronunciamento do comandante-geral da Polícia Militar da Bahia acerca da suspensão do transporte em localidades em meio a ações policiais. Durante uma entrevista para uma emissora de rádio, nesta quinta-feira (23), o coronel Paulo Coutinho afirmou que a Secretaria de Mobilidade (Semob) não contribui para a "sensação de segurança" da população.

"Ela [Semob] atua de uma forma que me permite dizer: não é sempre da melhor maneira. Quando o sindicato dos rodoviários diz que estamos com a Polícia Militar presente e existe suspensão por parte da Semob, isso é feito em tratativa constante através dos comandos regionais, com a direção. Mas, infelizmente, eles têm feito disso um procedimento quase que padrão. Houve um ato de oposição e intervenção policial. Não interessa que exista uma viatura dando segurança. Eles primeiro suspendem, para depois de dois, três dias, voltar", criticou Coutinho.

Nesta quinta-feira, os ônibus deixaram de circular nas localidades Vila Verde, Coração de Maria, Santa Cruz e Nordeste de Amaralina. Segundo a Semob, os coletivos foram suspensos em Santa Cruz por volta das 8h30, após uma ameaça de ateamento de fogo. Às 9h, o serviço passou a operar apenas até a entrada de Vila Verde, por conta de um registro de tiroteio no local. Já Coração de Maria estava sem o transporte desde a noite de terça (22), também por conta de uma ocorrência de tiroteio na região. Por volta das 13h30, os coletivos foram suspensos no Nordeste de Amaralina por conta de uma operação policial.

Muller afirmou que as interrupções na circulação dos ônibus são ocasionadas "por conta de episódio de violência ou atentado ao transporte público" e têm por objetivo "preservar a vida dos operadores, passageiros e a manutenção do serviço posteriormente na região afetada".

O secretário relembrou ataques sofridos por veículos que fazem o transporte coletivo e afirmou que o serviço de transporte só retorna para a localidade quando há "garantias de segurança". "E não basta a presença da polícia na entrada do bairro. Afinal em dois anos, 14 ônibus foram perdidos por ações criminosas", disse.

O CORREIO pediu um posicionamento ao Sindicato dos Rodoviários da Bahia - Salvador sobre o assunto, mas não houve respostas até a publicação desta matéria.