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Seis localidades no Litoral Norte têm fornecimento de água impactado

Sistema segue prejudicado nesta sexta (3); Embasa culpa vandalismo e furto na captação

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Esther Morais

  • Maysa Polcri

Publicado em 3 de janeiro de 2025 às 12:22

Vandalismo e furto na captação prejudicam fornecimento de água no Litoral Norte Crédito: Felipe Frazão

Pelo menos seis localidades no Litoral Norte, nas áreas de Camaçari e Mata de São João, seguem sofrendo com o fornecimento de água nesta sexta-feira (3). Segundo a Embasa, agora a falha no serviço acontece por causa de uma ação de vandalismo com furtos de cabos na captação.

Por isso, o sistema Pojuca, que atende algumas praias na região, foi interrompido na madrugada de quinta-feira (2). As equipes trabalharam durante a madrugada e o sistema voltou a operar cerca de 10 horas depois, já no início da tarde do mesmo dia.

Apesar do conserto, a parada do sistema reduziu a oferta de água pela rede distribuidora aos imóveis da área em meio a uma alta demanda no verão. O serviço vem sendo complementado com a distribuição de água por meio de caminhões-pipa - eles podem ser solicitados pelos canais de atendimento: 0800 0555 195 ou Atendimento Virtual.

As localidades afetadas no Litoral Norte são: Camaçari: Barra do Pojuca e Mata de São João: Praia do Forte, Imbassaí, Malhadas, Campinas de Malhadas e Açu da Torre.

Moradores reclamam de desabastecimento há uma semana

Nascida e criada em Monte Gordo, distrito de Camaçari, a autônoma Jeane França, 40, não se surpreende com a falta de água durante o período de festa. Dessa vez, no entanto, a região parece estar ainda mais cheia de visitantes.

“Na semana passada fui em três padarias diferentes e não encontrei pão em nenhuma delas. A cidade não ficava cheia assim desde antes da pandemia. Tudo está lotado”, exemplifica.

Mais gente nas casas, nesse caso, significa menos água nas torneiras. Na terça-feira (31), uma reportagem do CORREIO mostrou que moradores precisaram contratar carros-pipa para garantir o abastecimento. 

A empresária Maria Celeste Hermida recebeu sete pessoas em sua casa na praia de Barra do Jacuípe, em Camaçari. Por lá, até a água da piscina é reutilizada para a faxina. No dia 27, Celeste e vizinhos de outras casas contrataram um caminhão-pipa de cinco mil litros para abastecer as residências. Precisaram desembolsar R$ 1 mil. Desde segunda-feira (30), ela aguarda o serviço extra de água solicitado à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

“A Embasa disse que o carro-pipa chegaria em, no máximo, 24 horas. No dia seguinte, aumentaram o prazo, e até agora nada”, reclama. Ela e as visitas reúnem esforços para utilizar apenas o necessário. Os banhos são rápidos e os baldes precisam ser enchidos nas primeiras horas do dia. “Tem dias que a água não vem de jeito nenhum. Em outros, a quantidade não é suficiente para encher os tanques”, diz Celeste, que tem casa na localidade há 20 anos.

Entre os moradores mais novos e antigos, a reclamação é unânime: o problema se repete todos os anos. “

A Embasa ainda informou que a oferta de água foi reforçada com um novo poço no sistema de abastecimento de Machadinho Norte, em Camaçari. O investimento foi de R$2,5 milhões. O sistema fornece água para 29,5 mil habitantes de localidades como Arembepe, parte de Barra de Jacuípe e Areias.