Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Saiba quais corridas são mais disputadas pelos motoristas de app no verão

Motoristas descrevem critérios para ter melhor faturamento na alta estação

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 03:00

Segundo motorista de APP é preso suspeito de sequestro e roubo contra passageiras
Motorista de app Crédito: Reprodução

No verão, a movimentação de turistas em Salvador e a maior disponibilidade dos moradores para passeios formam uma combinação favorável ao trabalho dos motoristas de aplicativo. A demanda, nesse período, aumenta tanto que alguns deles têm até o privilégio de poder escolher, sem prejuízo, quais tipos de corrida aceitar. Por outro lado, há destinos e tipos de corrida que chegam a gerar disputa, tendo em vista o maior custo-benefício.

De acordo com o motorista Roldiney da Silva, 50 anos, as melhores corridas são para o lado norte da cidade. “Não só no verão, mas em todo o ano, as melhores corridas são para o aeroporto e Litoral Norte. Algumas vezes, vale a pena fazer city tour também, porque tem um maior valor agregado por quilômetro rodado”, destaca.

O motorista Cláudio Sena, 58, afirma que não costuma se preocupar tanto com o destino, mas com o valor cobrado por quilômetro rodado. Contudo, ele aponta que a plataforma pela qual trabalha tem uma política que reduz consideravelmente os ganhos por quilômetro rodado quando a distância é grande, o que faz com que, inevitavelmente, escolha as viagens com critério.

“Se ela [a plataforma] cobra ao passageiro R$ 30 para sair da Praça Castro Alves para Ondina e repassa para o motorista R$ 20, está lindo, porque são cerca de 5,5 km. Nenhum motorista vai rejeitar uma viagem dessa. Só que quando a viagem é de Ondina para Praia do Forte, o percentual que a plataforma vai retirar chega a 40% ou mais. Assim, o valor para o motorista cai para menos de R$ 1/km. Então, tem muitos motoristas que não fazem o percurso”, aponta.

Segundo Cláudio, as viagens que raramente são recusadas pelos colegas são as curtas que têm maior valor agregado. Para o motorista Lucas Silva, 35, essas não são recusadas, mas também não chegam a ser tão disputadas quanto as viagens que têm saída na Barra com destino final à Praia do Forte. “São as corridas ‘top”, frisa.

Lucas aponta que viagens ainda melhores são aquelas em que o turista nota que o motorista é poliglota. “Eles ficam querendo city tour e é aí que o negócio fica bom. Geralmente o trajeto da Barra para o Litoral Norte fica por R$ 200 na ida e mais R$ 200 na volta. O city tour pela cidade pode variar muito [...] O máximo que fiz foi R$ 2,5 mil, no início da pandemia. Fiquei quatro dias à disposição de uma família. O valor foi R$ 1,5 mil, porém, eles me deram R$ 1 mil a mais”, lembra.

O motorista Rafael Fortuna, 38, é um dos que também aderem à onda de ser motorista particular, que predomina no verão entre aqueles que rodam por aplicativo. Ele conta que, mesmo durante as viagens em que tem ficar à disposição do turista, encontra um jeito de maximizar os lucros. “Por exemplo, passeio para Praia do Forte eu faço por R$ 400. Levo às 9h e espero o cliente sair às 17h, mas fico por Praia do Forte esperando e fazendo algumas corridas próximas”, relata.