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Rua vizinha ficou interditada 5 meses por risco de pináculo da Igreja desabar; relembre

Estrutura de uma das torres da Igreja São Francisco de Assis, no Centro Histórico, foi retirada em dezembro de 2023

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 21:26

Pináculo retirado de uma das torres
Pináculo retirado de uma das torres Crédito: Divulgação Codesal (2023)

A Igreja de São Francisco de Assis tem convivido com vários problemas nos últimos anos - um deles deixou uma rua vizinha, a São Francisco, interditada por cinco meses. Isso porque a estrutura conhecida como pináculo - ponta de uma das torres da igreja - teve risco de desabar até que foi retirada, em dezembro de 2023.

No final de junho daquele ano, o bloqueio da via foi feito pela Transalvador a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo comunicado divulgado nas redes sociais da igreja, a movimentação constante de veículos no local poderia ocasionar transtornos.

Nesse mesmo comunicado, os administradores da igreja informaram que, apesar da interdição da Rua São Francisco, o templo não seria interditado. As atividades e visitação da Igreja e Convento de São Francisco continuaram normalmente.

Quase seis meses depois, o trânsito de veículos na Rua de São Francisco foi novamente liberado. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) acompanhou a retirada do pináculo e, após a operação, realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), foi declarada a cessação do risco.

Também acompanharam a retirada do pináculo técnicos do Iphan, da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e da Prefeitura-Bairro do Centro Histórico.

O pináculo com risco de desabamento foi apenas um capítulo dos problemas da igreja, que enfrentou infiltrações, mofo e fiação exposta. Recentemente, o Iphan elaborou um projeto de reforma para a igreja, mas ainda não havia previsão para o início das obras.

Em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (5), o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, afirmou que engenheiros do órgão não haviam identificado risco iminente de desabamento da igreja, nem tinham recebido nenhuma denúncia.

Já ao Iphan o frade Pedro Júnior Freitas da Silva, guardião e diretor do templo, enviou um ofício informando "que foi identificada uma dilatação no forro do teto da igreja". Solicitou ainda "a realização de uma visita técnica para avaliação da situação e encaminhamentos necessários à sua preservação".

Em nota, o Ministério da Cultura e o Iphan disseram que "o imóvel é de propriedade da Ordem Primeira de São Francisco, responsável direta pela gestão e manutenção da edificação. O Iphan, enquanto órgão de proteção do patrimônio cultural brasileiro, tem atuado na preservação do bem, com ações como o restauro dos painéis de azulejaria portuguesa, concluído em maio de 2023, e a elaboração do projeto de restauração do edifício, atualmente em andamento".