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Wendel de Novais
Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 12:31
A Rua da Bélgica, em Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, vive uma semana de violência. Depois da morte de um soldado da Polícia Militar da Bahia (PM-BA)W >
Procurada, a PM informou que agente da Companhia Independente (CIPM) foi acionada para o caso, mas, quando chegou ao local, a vítima já estava morta. A área foi isolada para que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizasse perícia e remoção do corpo. A Polícia Civil (PC), quando questionada sobre o crime, informou que a vítima ainda não tem identificação formal, mas ressaltou que vai iniciar diligências para descobrir a autoria e a motivação do crime.>
Uma mulher, que prefere não se identificar e mora a poucos metros do local, conta que foi acordada pelos disparos. “Eu estava dormindo na hora, mas despertei no susto. Eu ouvi pelo menos uns cinco tiros umas 22h. Quando foi depois, saí para ver e o rapaz estava no chão bem perto do pneu do carro”, relata.>
Além da morte da vítima, o veículo que estava estacionado acabou sendo danificado pelos disparos no momento do crime. Marcas de balas ficaram evidentes no para-brisa e na calota do carro. No chão, marcas de sangue espalhadas pelo local do crime. Apesar dos registros, moradores afirmam que não é comum o registro de crimes violentos na rua.>
“O povo fala até mal da Rua da Bélgica, mas isso aqui não é normal. Dois mortos em três dias não é uma coisa que acontece mesmo. Não lembro a última vez que alguém morreu aqui. Só que nessa semana foi duas de vez e não consigo explicar o porquê”, fala a moradora ouvida pela reportagem no caso.>
Um outro morador, que também prefere não dizer o nome, salienta que as duas ocorrências foram em áreas distintas. “Esse morto de ontem foi já na parte de baixo, chegando na região da feira e do comércio de Paripe. Já o PM foi em um lugar diferente, no final da rua no sentido contrário. Pelo menos, 300 metros de diferença. Lá foi assalto e ele tentou evitar, aqui chegaram e mataram o cara”, relata o morador.>
As pessoas ouvidas pela reportagem afirmaram que não conheciam a vítima da execução da quarta-feira.>