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Queda de popularidade de Lula e Jerônimo mostra a 'frustração' do eleitor, diz ACM Neto

Pesquisas de opinião mostraram que a avaliação negativa do presidente e do governador cresceu

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 12 de abril de 2024 às 21:07

Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto
Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto Crédito: Marina Silva/Correio

O vice-presidente eleito do União Brasil, ACM Neto, disse, nesta sexta-feira (12), que a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, ambos do PT, é resultado da “frustração” do eleitor com os governos petistas.

“Eu acho que (a avaliação negativa deles) é resultado dos governos. Havia uma expectativa dos brasileiros maior do que tem ocorrido em termos de entrega por parte do governo federal. Do governo do estado, da mesma forma. Essa avaliação negativa crescente de Lula e Jerônimo é resultado de uma frustração de expectativas, sobretudo, quando a gente olha o espelho de 2022, que foram eleições muito disputadas tanto em nível nacional quanto em nível local. É natural que, depois de uma eleição muito disputada, haja uma expectativa alta e não vem sendo correspondida”, declarou Neto, durante o evento de celebração dos 20 anos da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf).

No início de março, pesquisas de opinião conduzidas por três institutos diferentes mostraram uma queda na aprovação do governo do Lula. O Ipec apontou o recuou da aprovação de 51% para 49%, e aumento da desaprovação de 43% para 45% na comparação com o mês de dezembro. A Quaest mostrou que a aprovação que era de 54% recuou para 51%, enquanto a desaprovação subiu de 43% para 46%. O AtlasIntel divulgou que a aprovação de Lula saiu de 52%, em janeiro deste ano, para 47%.

No caso do governador, a pesquisa do Real Time Big Data apontou que a desaprovação dele atingiu 56% em Salvador. A aprovação da gestão petista na capital baiana foi de 32%.

A Paraná Pesquisas mostrou que a aprovação do petista baiano, que tinha subido em janeiro deste ano para 59,1% ante 55,5% de março de 2023, voltou a cair e atingiu 56,3%. A desaprovação subiu de 35,3%, em janeiro, para 39,8% agora. Os que não souberam ou não responderam, que eram 5,6%, agora são 4%.