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Quando os alimentos vão ficar mais baratos? Veja o que dizem especialistas

Veja os produtos que mais subiram de preço em março

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 1 de abril de 2025 às 05:30

Supermercado na Barra
Supermercado na Barra Crédito: Divulgação Defensoria Pública

Gás de cozinha, ovos e café. Esses três são os grandes vilões da inflação de março na Região Metropolitana de Salvador (RMS), segundo a prévia (IPCA - 15). Os produtos ajudaram a alavancar o índice, enquanto os consumidores criam estratégias para fugir dos alimentos mais caros. Mas há previsão de redução dos preços em um horizonte próximo? 

Especialistas ouvidos pelo CORREIO dizem que, em alguns casos, os alimentos devem baratear ainda neste ano. A inflação acumulada nos últimos 12 meses na Região Metropolitana de Salvador é de 5,43% - a quarta mais alta do Brasil. Quem puxa o índice para cima são os alimentos, especialmente. A prévia para março é de aumento de 26,87% para o ovo de galinha, 7,07% para o café moído e 3,62% no gás de botijão.

Em um supermercado de Salvador, o preço da placa com 30 ovos custa entre R$ 25,89 e R$ 35,90. Por trás dos valores está o aumento das temperaturas e os custos de produção. A previsão é de redução de preço nos próximos meses, segundo o economista Edval Landulfo, vice-presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia. 

Isso porque é esperado a redução das temperaturas, que, quando altas demais, impactam negativamente a produção. Outro fator é a isenção de impostos para a importação do milho, utilizado na ração dos animais. A medida começou a valer neste mês. "A expectativa é que a produção de grãos tenha uma boa safra. Além disso, houve renovação das galinhas poedeiras. 

Os animais são criados exclusivamente para a produção de ovos. O economista explica que animais mais velhos foram descartados e os impactos da renovação devem ser positivos nos próximos meses. Outro fator que deve ser considerado é a passagem do "efeito quaresma", como pontua Mariana Viveiro, supervisora de disseminação de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

"A proximidade de momentos festivos, como a Semana Santa, pressiona a demanda por alimentos, o que interfere nos preços. Então é provável que haja redução nas próximas semanas", explica. 

A previsão não é boa para o café. O economista Edval Landulfo avalia que uma redução significativa só deve ocorrer em dois anos. "O preço do café vai depender muito da produção, que é bianual. É preciso que ocorra um bom plantio, boa expectativa de colheita da safra. Então, os especialistas estão colocando aí entre dois e quatro anos para haver uma normalização no mercado", explica. Em Salvador, o preço de um pacote de café (250 gramas) custa entre R$ 16 e R$ 20.