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Quadrilha é presa por cárcere privado e maus-tratos a idosos em Centro de Feira de Santana

Decisão Judicial determinou o fechamento da instituição

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2024 às 15:01

Quatro pessoas são presas suspeitas de cárcere privado no Centro de Recuperação IDE em Feira de Santana
Quatro pessoas são presas suspeitas de cárcere privado no Centro de Recuperação IDE em Feira de Santana Crédito: Divulgação / MPBA

Quatro pessoas foram presas na terça-feira (4) durante uma operação conjunta realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), com apoio das polícias Civil e Militar, no Centro de Recuperação Projeto de Instituição Evangelizar (Centro de Recuperação IDE), no distrito de Humildes, em Feira de Santana.

O Centro era clandestino e funcionava sem alvará sanitário. A operação cumpria uma decisão Judicial que atendeu pedido do MP para interditar o local, onde foi constatada a prática de maus-tratos.

A decisão Judicial determinou o fechamento da instituição, após o encaminhamento dos pacientes da instituição para suas famílias ou para outros centros que atendam as suas necessidades.

A operação constatou a existência de um galpão na área externa da instituição, onde foram encontrados idosos e enfermos. Há a suspeita de que pacientes eram mantidos trancados e separados dos demais, sem cuidador, em cárcere privado e sofreriam maus-tratos.

A investigação apontou que os internos sofriam de maus tratos e agressões físicas e psicológicas no interior de um cômodo, o que foi confirmado através dos relatos feitos aos policiais, no centro de recuperação. Foram presos em flagrante três homens e uma mulher, responsáveis pela administração do local.

“A investigação está sendo conduzida para apurar as responsabilidades dos envolvidos e nenhum dos internos será deixado na rua, uma vez que o fechamento da unidade está condicionado a que cada paciente seja encaminhado em um local específico”, afirmou o promotor de Justiça Audo Rodrigues.

Os acusados realizaram exame de lesão corporal e vão responder pelo crime de cárcere privado qualificado. Atualmente, estão à disposição do Poder Judiciário.