Projeto ajuda estudantes a se destacarem em Olimpíada de Matemática

Baianos foram medalhistas da competição

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  • Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2023 às 18:08

O Centro Estadual de Educação Profissional em Controle e Processos Industriais Newton Sucupira, localizado em Salvador, desenvolve, desde 2017, um projeto voltado para a preparação dos estudantes para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Além de impulsionar o aprendizado na área da Matemática, o projeto tem estimulado os estudantes a obterem grandes resultados na competiçao com a conquista de medalhas.

Através do projeto, a unidade escolar conquistou uma medalha de bronze na edição da Obmep de 2017; outra de bronze na edição de 2019; e uma de ouro na 17ª edição, realizada em 2022. Além disso, foram obtidas duas menções honrosas em 2018, quatro em 2019 e três em 2022. Estes resultados positivos mostram que o projeto tem dado certo e vem fazendo a diferença na vida dos estudantes.

O estudante João Pedro Cunha Rufino, 16, do curso técnico em Eletromecânica, falou da satisfação em conquistar uma medalha de ouro. “Eu me sinto muito feliz por ser recompensado pelo esforço e dedicação que eu tive. Participar da OBMEP ampliou os meus conhecimentos, porque a olimpíada estimula que o estudante use o raciocínio lógico para resolver as questões e isso ajuda em todas áreas da Matemática. Passei a gostar ainda mais da disciplina através da Obmep”.

Segundo o professor de Matemática e idealizador do projeto, André Luiz dos Santos, o projeto é um diferencial da escola. “Em 2017, fomos a única escola não seletiva de Salvador, nível 3, ou seja, que não faz seleção para o ingresso do estudante, a ganhar uma medalha na OBMEP. Na ocasião, o estudante foi agraciado com uma bolsa de estudos do instituto TIM. Sou totalmente a favor de trabalhar as olimpíadas do conhecimento nas escolas públicas. Além da oportunidade de enriquecimento de conhecimentos, essas atividades favorecem a autoestima do estudante. Já fomos premiados na Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras e ficamos entre as 50 melhores do país de um total de mil escolas, na Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac)”, informou.

O professor também explicou como funcionam as aulas preparatórias do projeto. “Nas primeiras semanas do ano letivo, eu faço uma apresentação para várias turmas explicando o que é a Obmep e apresento o projeto de estudo para participar da olimpíada com as condições para serem premiados. Depois do resultado da primeira fase, os classificados são convidados a participar do projeto. Este ano, acabamos de iniciar as aulas, que acontecem às quartas-feiras, pela tarde, na própria escola. Todos os estudantes que participam do projeto apresentam boas notas nas disciplinas da área de exatas”.