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Tharsila Prates
Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 13:50
Um homem de 22 anos foi preso após identificação pelo sistema de reconhecimento facial na estação de metrô Águas Claras, em Salvador, na segunda-feira (9). Contra ele havia um mandado de prisão sob a acusação de envolvimento em incêndios criminosos ocorridos na madrugada de 12 de setembro, na cidade de Feira de Santana. Ele foi encaminhado à custódia da Polícia Interestadual (Polinter) e está à disposição da Justiça.
Já na terça-feira (10), policiais civis do estado do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco/ Deicor), em cooperação com a Polícia Civil da Bahia, prenderam outro acusado, de 38 anos, envolvido no mesmo crime. A prisão aconteceu no município de São José de Mipibu. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes de Natal, onde também permanece à disposição do Poder Judiciário.
As investigações foram realizadas por equipes policiais da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, com o apoio do Núcleo de Inteligência e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (Catti/ Sertão).
A ação faz parte da última etapa da Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo. “A operação contou com a quebra de sigilos bancário e telefônico, além do bloqueio de bens de todos os acusados. Concluímos a operação de forma exitosa com a prisão do último envolvido em Natal”, destacou o delegado João Uzzum.
A operação Dragão de Fogo contou com o apoio da Coordenação de Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), integrada ao Departamento de Inteligência Policial (DIP). Além disso, houve a colaboração das polícias civis dos estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Em setembro, uma sequência de três incêndios atingiu inicialmente um depósito de produtos importados no bairro Pedra do Descanso, em Feira de Santana, onde estavam estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias. Em seguida, duas lojas localizadas na Rua Conselheiro Franco, no Centro da cidade, também foram incendiadas. Todas as propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses. Os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.