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Wendel de Novais
Publicado em 28 de março de 2025 às 13:09
O terceiro suspeito no esquema de tráfico de ‘maconha líquida’, que foi preso na quinta-feira (27), trata-se de Rafael Gomes dos Santos Oliveira. Na ação criminosa, a investigação apura a suspeita de que ele cometia crimes de falsificação de documentos e falsidade ideológica para adquirir produtos derivados da Cannabis de forma irregular. Segundo informações obtidas pela reportagem, o pedido de prisão dele se deu, inclusive, após a localização de objetos na residências de um dos presos no esquema que ligavam o terceiro suspeito preso ao caso. >
Rafael é presidente-social da da Associação de Apoio ao Tratamento com Canabinoides (AATAMED), que foi fundada por um outro suspeito preso na operação. Os dois primeiros presos pelo esquema criminosos tiveram mandados cumpridos no Corredor da Vitória, em Salvador, e em São Paulo, na Operação Salvo Conduto, do Departamento Especializado de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). >
A investigação, de acordo com fonte policiais consultadas, segue em curso após as três prisões. A informação apurada pela reportagem é de que médicos de ‘nome expressivo’ em Salvador estariam envolvidos no esquema, que envolvia ainda um delivery de motoboys na operação criminosa. Os médicos eram pagos para, no ato de prescrição de medicamentos, indicarem uma empresa de um dos investigados como um meio para se obter os produtos mais rapidamente.>
“Os frascos de óleo dele saíam por mais de R$ 1 mil, enquanto existem outros similares a R$ 300. O médico receitava, indicava e faziam um delivery dos óleos. Existia isso, além do tráfico das canetinhas”, relata uma fonte com atua na regularização do uso de cannabis. Os valores obtidos pelo esquema criminoso teriam superado quantias milionárias, de acordo com fontes policiais consultadas pela reportagem. >