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'Precisamos de policiais que não estejam além da lei', clama promotor do Caso Joel

Promotoria pede que acusados sejam enquadrados em homicídio doloso

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 7 de maio de 2024 às 17:39

A segunda parte do segundo dia de julgamento do Caso Joel foi acalorada. Após a defesa utilizar argumentos relacionados à tentativa de descredibilização da Polícia Militar por parte da sociedade, o promotor Ariomar José Figueiredo da Silva ressaltou que não é a corporação que está em julgamento na tarde desta terça-feira (7).

"Morre um menino de 10 anos e o senhor [Vivaldo Amaral, advogado do tenente Alexinaldo Santana Souza] diz que deu tudo certo. Não é a polícia que está em julgamento, mas precisamos de policiais militares que cumpram a lei, que não estejam além da lei", afirmou o representante do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

"Só tem uma narrativa que ninguém muda. Joel foi abatido dentro de casa e, na hora em que chamaram a Polícia Militar para o socorro, [os policiais] apontaram armas para famílias", continuou o promotor.

Vivaldo Amaral é advogado de Alexinaldo Santana Souza, tenente da PM que comandava a operação que terminou com a morte do menino Joel em 2011, no Nordeste de Amaralina, em Salvador. "Não estou dizendo que a morte não aconteceu, estou falando sobre culpabilidade. O crime virou metástase. A polícia perto incomoda, mas longe faz falta", disse Amaral.

"O Ministério Público precisa tirar o salto alto e acompanhar a PM nas diligências. (...) Quuem fez que pague. Não podemos aderir só porque o MP acha bonito e que alcançar o comandante", complementou o advogado de defesa.

O responsável pelo disparo que atingiu a criança é o ex-policial Eraldo Menezes de Souza. O advogado de defesa do réu, Bruno Teixeira Bahia, afirmou, minutos antes, que a ação policial que vitimou Joel "foi desastrosa, mas não foi intencional."

O julgamento do Caso Joel começou na segunda-feira (5), com a apresentação das testemunhas e dos acusados. Nesta terça, promotores e advogados de defesa apresentam argumentos para convencer o júri, que é composto por sete pessoas - cinco homens e duas mulheres. A expectativa é que o resultado seja anunciado ainda nesta terça.