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Polícia recebe denúncia de localização de desaparecidos em ferro-velho e intensifica buscas

Paulo Gentil e Matusalém Muniz foram vistos pela última vez em 4 de novembro

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 10:18

Polícia intensifica buscas por trabalhadores
Polícia intensifica buscas por trabalhadores Crédito: ASCOM/ Marcela Correia

A Polícia Civil ampliou, nesta sexta-feira (6), as buscas para localizar Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, desaparecidos desde o dia 4 de novembro, em Salvador. Os jovens foram vistos pela última vez no ferro-velho onde trabalhavam. O principal suspeito do crime, Marcelo Batista Silva, segue foragido. 

Agora as equipes estão concentrando esforços na represa da Barragem do Cobre, no bairro Pirajá, após uma denúncia que sugere que os corpos possam ter sido descartados no local. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros estão atuando na área para verificar a informação.

A operação envolve cinco equipes, totalizando 20 policiais civis, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), além de militares do Corpo de Bombeiros.

As investigações do caso estão a cargo da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS). A Polícia Civil solicitou a prisão do dono do ferro-velho, Marcelo Batista, que foi deferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), mas ainda não localizou o homem. 

Os familiares dos trabalhadores se reuniram com autoridades policiais no último dia 21, na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no entanto, informaram que não foram fornecidas atualizações sobre o sumiço das vítimas. 

Os dois jovens foram trabalhar em um ferro-velho, no bairro de Pirajá, mas não retornaram para suas casas. No início de novembro, o Corpo de Bombeiros foi até o local para realizar buscas e retornou no dia seguinte com a Polícia Civil e uma ordem judicial, mas eles não foram encontrados.

De acordo com uma tia de Paulo Daniel, morador do bairro de Saramandaia, os funcionários eram submetidos a uma carga horária extensa, das 7h às 19h, com poucos ou nenhum direito. De acordo com o relato dela, o dono do local tinha o costume de pagar apenas parte dos valores combinados e prometia pagar o restante em outro dia, como forma de manter os trabalhadores no serviço.

Marcelo Batista Silva já foi processado pelo crime de tortura contra pessoas que empregou. Em 2018, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o empresário após um inquérito policial apontar a prática criminosa por ele cometida no ano de 2017.