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PMs são acusados de sequestrar membro de facção e exigir mais de R$ 200 mil para soltura

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 14 de março de 2024 às 13:31

Polícia Militar atuando no Habeas Copos
Polícia Militar Crédito: Divulgação

Dois policiais militares e um ex-policial são investigados pelo sequestro e extorsão de um integrante de facção criminosa com atuação em Salvador. Eles teriam exigido o pagamento de mais R$ 200 mil para soltura da vítima.

Nesta quinta-feira (14), os mandados de busca e apreensão que envolvem os PMs foram cumpridos durante a deflagração da Operação Olossá. A investigação é por crimes de extorsão e tráfico de drogas praticados na capital baiana.

A operação foi realizada pela Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Força Correcional Especial Integrada da SSP (Force) e da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia.

Três celulares foram apreendidos nas buscas realizadas em endereços residenciais, em Salvador e Lauro de Freitas, e nas sedes do 12º Batalhão PM de Camaçari e da 58ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Cosme de Farias. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara de Tóxicos da Comarca de Salvador.

O procedimento investigatório criminal teve início após a Polícia Federal ter investigado e analisado, no ano de 2020, dados oriundos de telefones celulares, apreendidos em posse de integrantes de uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. Dessa forma, a partir do compartilhamento de dados e informações entre a Polícia Federal, o Gaeco e a Force foi possível a deflagração da operação.

O material apreendido será submetido a conferência e análise pelo Gaeco e Force e, posteriormente, encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis.