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PM diz que uso de pó de granada é prática prevista no programa do curso de treinamento

Soldado teve queimadura de segundo grau

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Elaine Sanoli

  • Bruno Wendel

Publicado em 24 de março de 2025 às 18:48

Capitão despeja pó de granada em soldado e causa queimadura de 2º grau em treinamento da PM
Capitão despeja pó de granada em soldado e causa queimadura de 2º grau em treinamento da PM Crédito: Reprodução

Após alegações de que um capitão teria jogado pó de granada em policiais durante um treinamento do curso de nivelamento do Pelotão Especial, a Polícia Militar (PM) justificou que o soldado, que sofreu queimaduras de 2º grau, "apresentou reação cutânea de maior intensidade" a uma prática prevista no programa do curso. O caso foi registrado em Bom Jesus da Lapa, região Oeste da Bahia. 

Em nota, a PM informou que o Curso Básico de Emprego Tático Operacional (CBETO) ocorreu entre os dia 17 e 20 deste mês.  "Durante uma das instruções, que simulava situações operacionais com o uso de substância química, conforme previsto no conteúdo programático do curso, um dos participantes apresentou reação cutânea de maior intensidade", declarou a instituição. 

Ainda de acordo com a PM, ele foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e foi afastado das atividades por sete dias.

O soldado, no entanto, afirmou que, durante uma instrução com granada de gás lacrimogêneo, o capitão "desmilitarizou uma granada, pegou o pó e saiu jogando na nuca de todo mundo". 

"Em mim, jogou um pouco na nuca e uma parte desceu no peito. Aí, não fez a desinfecção", relatou o soldado. Ele e os outros policiais foram submetidos ao contato com o produto químico às 9h, mas só foram liberados às 20h.

"Acabou que, num prazo de dois dias, virou uma queimadura de 2º grau. Arrebentou tudo aqui, encheu de bolhas. Teve que estourar tudo, pois começou a infeccionar", disse o policial.