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Wendel de Novais
Publicado em 9 de abril de 2025 às 08:06
O policial militar e influencer Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, que é mais conhecido como 'Tchaca', foi preso na manhã desta quarta-feira (9) na segunda fase da Operação Falsas Promessas. O PM está na lista das 22 presas na ação, que inclui ainda o rifeiro Nanan Premiações e mais quatro policiais. De acordo com investigação, o grupo movimentou cerca de R$500 milhões através de rifas ilegais. >
A organização criminosa grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes do grupo. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos. Não se sabe, até o momento, o papel de Alexandre Tchaca e os outros quatro policiais militares no desenvolvimento das ações criminosas. >
Tchaca acumula 74 mil seguidores no Instagram e outros 61 mil inscritos no Youtube, plataforma onde faz o ‘PodTchaca’, que é autointitulado como maior podcast policial da Bahia. No programa, Tchaca conversa com convidados sobre crime, ações policiais e segurança pública. >
Essa não é a primeira vez que o PM vira alvo de investigação. Tchaca está entre os nove policiais militares envolvidos na morte de 12 pessoas no bairro do Cabula, em Salvador. Na apuração do caso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) chegou a concluir que os policiais planejaram crime por vingança. >
Falsas Promessas 2 >
As duas peças-chave que são alvos nessa fase da operação são Nanan e a sua esposa, que são descritos pela polícia, que não os identificou, como um casal de rifeiros que lidera o esquema criminoso. Segundo informações da polícia, os dois foram presos nas primeiras horas das ações, em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Côco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). >
No processo de investigação, foi apurado que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos. >
A ação conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), ocorre em Salvador, (RMS) e outras cidades do interior do estado. Dezenas de mandados judiciais, além de medidas cautelares diversas da prisão são cumpridos. >