Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2024 às 20:17
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (9), a Operação “Meada”, fruto de investigação para reprimir a prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. O principal investigado reside em Feira de Santana, no interior da Bahia e foi alvo de cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. A PF apreendeu documentos, celulares, computadores e mídias relacionados à prática dos crimes em investigação, além de outros elementos de prova.>
A investigação teve início em razão de golpistas terem colocado dispositivos conhecidos como “chupa cabra” em terminais eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal de Jales, no estado de São Paulo.>
Tais objetos, feitos de plástico e instalados no bocal de inserção do cartão magnético nos terminais de autoatendimento, têm a função de reter indevidamente os cartões dos usuários.>
Os golpistas também colaram adesivos nos terminais de autoatendimento, contendo um número “0800” falso, que era utilizado pelo grupo criminoso.>
Desta forma, por terem seus cartões bancários retidos de forma indevida, os correntistas eram “orientados” por membros da quadrilha que ficavam na agência, a ligarem para a central telefônica clandestina, a fim de que outros criminosos, que se passavam por atendentes da Caixa Econômica Federal, conseguissem obter indevidamente os dados pessoais e bancários das vítimas e, desta forma, realizarem transferências ilícitas.>
Em decorrência da investigação da Delegacia da PF em Jales, foi possível identificar o indivíduo responsável pelo cadastro do número “0800” utilizado para a fraude, bem como foi possível confirmar que ele fazia uso indevido dos dados de outra pessoa, que não tinha qualquer relação com os fatos, tratando-se, portanto, de mais uma vítima do grupo criminoso.>
Durante as investigações, identificou-se a residência dele em Feira de Santana, na Bahia, e de um imóvel onde possivelmente funciona a central telefônica clandestina.>