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Tharsila Prates
Publicado em 21 de novembro de 2024 às 11:14
A bióloga, pesquisadora e professora titular do Instituto Tecnológico em Saúde do Senai Cimatec, Milena Soares, foi eleita membro da Academia Mundial de Ciências para o Avanço da Ciência nos Países em Desenvolvimento (TWAS, na sigla em inglês) pela área de Ciências Médicas e da Saúde. A cerimônia de posse, na qual os membros recém-eleitos são apresentados à Academia, será realizada na próxima Conferência Geral da TWAS.
“É uma honra fazer parte de uma academia que congrega pesquisadores que se dedicam a pesquisas com enfoque em países em desenvolvimento. A minha eleição reflete o reconhecimento da comunidade científica por todo o meu trabalho como pesquisadora e formadora de jovens cientistas”, destacou a pesquisadora no material de divulgação.
O grupo eleito para a TWAS, que tomará posse em 2025, conta com o maior número de novos membros da história, segundo divulgou a Academia Brasileira de Ciências. Ao todo, são 74, sendo 50 homens e 24 mulheres (32,4% de mulheres); desses, dez são brasileiros. A eleição dos novos membros entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025, elevando o total de integrantes para 1.444.
A pesquisadora carioca, recentemente destacada na lista dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo, atua no Cimatec Saúde, onde coordena pesquisas nas áreas de terapias avançadas, como terapia celular e gênica, imunologia e farmacologia.
Milena Soares é graduada em Ciências Biológicas (bacharelado em Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Ciências Biológicas (Biofísica) pela mesma instituição. Além disso, realizou doutorado sanduíche na Harvard University (EUA). É também membro titular da Academia de Ciências da Bahia, da Academia Brasileira de Ciências e pesquisadora titular do Instituto Gonçalo Moniz, Fiocruz Bahia.
Sobre a TWAS
A TWAS foi fundada em 1983 por um grupo distinto de cientistas do mundo em desenvolvimento, sob a liderança de Abdus Salam, físico paquistanês e ganhador do Nobel. A organização tem membros de mais de 100 países, sendo a grande maioria provenientes de nações em desenvolvimento.
Para se tornar membro permanente da TWAS, os candidatos devem ser indicados por membros da Academia e seus currículos são avaliados, juntamente com cartas de recomendação externas. Apenas cientistas que fizeram contribuições significativas para o avanço da ciência no mundo em desenvolvimento podem ser nomeados como TWAS Fellows.