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Wendel de Novais
Publicado em 9 de setembro de 2024 às 08:30
Uma mulher, identificada pelos seus familiares como Gilmara Lúcia Nascimento Costa, 53 anos, morreu após ser atropelada na Rua Cônego Pereira, na Sete Portas, em Salvador. O caso foi registrado na noite de domingo (8), por volta das 18h30, quando a vítima estava indo para a igreja. Irmão de Gilmara, Joseval Nascimento Costa, 50, garantiu à reportagem que ela estava na faixa de pedestres quando o acidente foi registrado.
"Ela estava indo para igreja e, como sempre faz, passou pelas faixas de pedestres. Como aqui a pista é dupla, ela passou pela primeira e foi passar pela segunda, quando o carro pegou ela. Um veículo, inclusive, tinha parado para que ela passasse, mas o outro não. Ele veio, tentou desviar do que estava parado e pegou ela em velocidade'", conta Joseval, afirmando que ela já estava quase no passeio no momento do acidente.
O motorista, que estava em um carro de modelo Meriva azul, não fugiu do local, parando o veículo e prestando assistência para a vítima. Os familiares de Gilmara informaram que ele não falou muito e nem conseguiu explicar o acidente. "Atento ele não estava. Não sei o que foi, se foi celular, mas não estava atento. Pegou ela muito forte, quebrou uma perna, dois brancos e deu uma pancada na parte de trás da cabeça, que bateu no para-brisa. O carro, inclusive, nem voltou a funcionar. Então, foi muito forte mesmo", fala Vitor Hugo de Azevedo, que é genro de Gilmara.
Ela prontamente socorrida e deu entrada no Hospital Geral do Estado às 19h, mas acabou falecendo por volta das 22h.
Gilmara deixa uma filha e dois netos. Segundo Joseval, o local do acidente é um caminho comum para ela. "Ia para a igreja cinco vezes por semana. Três na Vila Regina, no Pela Porco, que precisa passar por essa faixa, e outras duas na Santa Rita. Era uma mulher de fé, cantava no coral e uma benção para nós que estamos muito tristes", fala o irmão.
O motorista responsável pelo atropelamento foi com Gilmara para o HGE e depois conduzido para que a ocorrência fosse registrada. A família tenta viabilizar o sepultamento da vítima para a manhã de terça-feira (10).
Em 2024, de janeiro a julho, Salvador registrou 279 atropelamentos, com 34 mortos. O número de óbitos é quase o dobro do registrado no mesmo período em 2023, quando 18 pessoas morreram e 286 ficaram feridas.