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Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 20:36
Para voltar para casa dos circuitos do carnaval, o folião tem diversas opções: táxi, mototáxi, ônibus, aplicativos de viagem, entre outros. No entanto, o que deveria ser uma volta tranquila se torna um problema devido a cobranças abusivas de alguns motoristas. Na noite da última quarta-feira, alguns foliões que saiam do pré-carnaval no Circuito Sérgio Bezerra, na Barra, tiveram dificuldades para voltarem para casa. >
Segundo um passageiro que não quis se identificar, alguns motoristas estavam cobrando até 150 reais para um trajeto com 4 pessoas da Barra até a Federação, quase quatro vezes mais do que nos aplicativos. “Aqui é aquela negociação de boca que eles fazem. Eu consegui achar corrida de 41 reais no app, mas demorou quase uma hora para aceitarem”, revelou. >
Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), o motorista que fizer uma viagem fora dos aplicativos no Carnaval será considerado clandestino e poderá ser autuado por transporte ilegal de passageiros e ter o seu veículo removido. O condutor que comprovar que a corrida é por aplicativo não sofrerá sanção. >
Empresas de aplicativos foram procuradas pelo CORREIO. Segundo a 99 Pop, a contratação de viagens deve ser solicitada por usuários previamente cadastrados em aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede. “Além de ser proibido pela legislação [Lei 13.460/2018], usuários que adotem a prática de fazer corridas fora do app não contarão com as funcionalidades de segurança que a companhia oferece”, explicou em nota. >
A 99 também informou que motoristas que fizerem cancelamentos constantes poderão sofrer sanções da plataforma. Os usuários que passarem por essa situação podem reportar para o app, no menu ‘Ajuda’ para a aplicação das medidas cabíveis. >
Em nota, a Uber alertou para o risco em viagens com ‘motoristas clandestinos’, que desligam o aplicativo e fazem corridas por fora. “Quando uma viagem é feita fora da plataforma e, portanto, fora desses padrões, ela não oferece as ferramentas de tecnologia, processos de segurança, seguro de acidentes pessoais e suporte para diferentes situações”, informou. >
Além disso, a Uber ressalta que viagens clandestinas não seguem nenhuma norma de fiscalização e são consideradas ilegais pela Lei 13.460/2018. >