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Parque São Bartolomeu era usado para desova de corpos, diz delegado

Polícia Civil e Bombeiros realizam buscas no local pelos corpos de funcionários de ferro-velho desaparecidos há 1 mês

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 13:06

Buscas na região de Pirajá
Buscas na Barragem do Cobre Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

A Barragem do Cobre, no Parque São Bartolomeu, em Salvador, que virou foco das buscas pelos dois funcionários de um ferro-velho de Pirajá que estão desaparecidos desde 4 de novembro, era um local onde o empresário Marcelo Batista Silva, suspeito pela morte de Paulo Daniel Pereira e Matusalém Muniz, costumava frequentar para supostas atividades criminosas.

Delegado da Polícia Civil no caso, Nelis Araújo explica que as investigações apontaram para a presença constante do empresário no local. “O que nos trouxe para a Barragem do Cobre foram informações que consolidaram a presença de Marcelo no local durante o ano. Na investigação e com denúncias, tivemos a consolidação da barragem como um local provável de descarte dos corpos”, fala.

Por conta dos fortes indícios de que Marcelo teria usado o local para esconder os corpos de Paulo Daniel e Matusalém, as buscas seriam feitas na semana passada, mas foram adiadas pelas fortes chuvas registradas em Salvador. Ao longo dessa sexta-feira (6), cerca de 20 policiais civis e equipes dos bombeiros com botes procuram os corpos na barragem.

Além de confirmar a área do Parque São Bartolomeu como descarte, Nelis revelou o papel de Léo Mendes, amigo de Marcelo, na ocultação dos corpos e na fuga do empresário. “No dia da morte dos funcionários, Marcelo Batista da Silva encontra Léo Mendes em Lauro de Freitas, e eles trocam de veículo. Léo Mendes fica responsável por adulterar o veículo de Marcelo, retirar carpete, forro e estofamento”, explica o delegado.

A Polícia Civil considera esses procedimentos como anormais, ainda mais no momento em que Marcelo surge como suspeito de matar os dois funcionários. Por isso, a principal linha de investigação é que as trocas no carro teriam sido realizadas para maquiar a movimentação dos corpos no veículo. Ainda não há informações sobre o paradeiro do empresário, que continua foragido. A Polícia Civil solicitou a prisão, que foi deferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), mas o homem ainda não foi localizado.

Participam das buscas policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), além de militares do Corpo de Bombeiros. As investigações do caso estão a cargo da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS).