Parceria com o CIEE é ampliada pela Prefeitura para qualificação de jovens em vulnerabilidade social

Oficinas de Criatividade passam a acontecer também no Creas e nas unidades de acolhimento da Sempre

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Publicado em 22 de maio de 2024 às 17:31

A solenidade ocorreu em Nazaré nesta terça (21)
A solenidade ocorreu em Nazaré nesta terça (21) Crédito: Valter Pontes/Secom

A parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) passa a ser ampliada nesta terça-feira (21) na execução das Oficinas de Criatividade.

Com a assinatura deste termo em uma solenidade no Espaço de Cidadania do CIEE em Nazaré, as Oficinas de Criatividade, que já aconteciam em alguns Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da capital baiana, passam também a serem realizadas nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e nas unidades de acolhimento da rede da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre).

Em Salvador, existem aproximadamente cinco mil estagiários e cerca de 2,5 mil aprendizes cadastrados pelo CIEE. “Conseguimos atender 7,5 mil jovens, mas temos 80 mil interessados. Que essa parceria continue se fortalecendo, para atingirmos um público ainda maior”, afirmou o CEO do CIEE, Humberto Casagrande.

“São projetos como esse que têm a capacidade de transformar a vida das pessoas. A experiência no estágio ensina muito. O banco da academia é fundamental para a gente desenvolver nossa capacidade de compreensão, aprender a teoria, mas a prática ensina muito. Se de um lado precisa estudar, do outro precisa trabalhar. Quem estuda e trabalha vai ter resultado”, relatou o gestor municipal, que revelou ter conseguido o primeiro estágio por meio do CIEE.

A iniciativa busca qualificar profissionalmente e encaminhar jovens e adolescentes, entre as idades de 14 a 24 anos, em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho. As Oficinas ocorrem em dez encontros nas comunidades, com turmas de 25 jovens cada uma.

“Desenvolvemos temáticas como identidade, mundo do trabalho, entrevista de emprego, currículo, projeto de vida. Ao final, a gente identifica se encaminhamos para as vagas, para o processo de entrevista e dinâmica de grupo. Mas há também os jovens que não querem trabalhar formalmente; que querem ser artistas, por exemplo. Então, a gente também encaminha para essas áreas mais pertinentes”, explicou a orientadora social responsável pelas oficinas, Elisângela Ramos.