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Millena Marques
Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 06:00
A lei que restringe o uso de aparelhos eletrônicos, incluindo celulares, nas escolas já está em vigor. A legislação surgiu após debates sobre os impactos negativos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens. No entanto, esse controle pode e deve, apontam especialistas, ultrapassar os limites das salas de aula. >
Para Cândida Muzzio, diretora do Ensino Fundamental do Colégio Miró, o uso excessivo de telas é um empecilho no processo de desenvolvimento educacional dos estudantes. “É algo que traz muitos problemas, de diversas ordens. Por exemplo, o encolhimento social. Os meninos vão passando a se relacionar muito mais por dentro do WhatsApp do que na vivência, do encontro com seu par, e todo o desafio que isso traz. Isso gera crianças e adolescentes mais ansiosos”, avalia. >
Mas, o que fazer quando eles estiverem fora das escolas. A especialista aponta algumas dicas sobre como controlar o acesso dos filhos aos celulares. Confirma abaixo:>
Lado a lado>
Muzzio explica que estar próximo às crianças e jovens é uma das primeiras coisas a se fazer para controlar o que é acessador por eles pelos telefones móveis. >
Telas maiores>
Evitar que eles usem telas pequenas é outra medida. Segundo a especialista, quanto maior for a tela, mais fácil para que pais ou responsáveis percebam o que os filhos estão acessando.>
Histórico>
Outra medida importante é a verificação do histórico do que foi acessado para acompanhamento. Isso vale para navegadores, aplicativos de conversas entre outros. >
Tempo de uso>
Cândida Muzzio também sugere o controle do tempo de uso dos aparelhos. Esse acompanhamento também é relevante para o controle dos pais ou resposáveis. Para fazer isso, é possível instalar programas ou aplicativos que bloqueiam os aparelhos ao ser utilizado por um determinado tempo. >