Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Gilberto Barbosa
Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 15:46
Padre Edson Menezes, reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, falou para os devotos no final na manhã. Em seu discurso, destacou o afeto dos baianos com o santo. "Senhor do Bonfim é o padroeiro do coração dos baianos, é um dos maiores patrimônios da nossa religiosidade. Acreditamos e professamos que ele é o nosso eterno farol, é o nosso guia, a eterna sentinela avançada. O Senhor do Bonfim é a guarda imortal da Bahia", disse de uma das janelas da igreja.
O pároco também lembrou as dificuldades enfrentadas no estado e no mundo e reforçou a necessidade de renovação da esperança. "Depois de tantas guerras, de tanta violência, de tanto desastre, de tantas mortes, de tantas injustiças, Senhor do Bonfim vem nos proteger. Neste cenário torna-se necessário renovar a nossa esperança, muita força para perseverar e nos manter firmes na certeza de que Deus está conosco".
Sobre a tradicional lavagem das escadarias, padre Edson destacou a importância do "momento de integração". "É um momento de convivência pacífica, em que todos caminham juntos mesmo professando uma fé diferente. Caminhamos juntos e nos reconhecemos como irmãos", falou em entrevista ao CORREIO.
Ao ser lembrado do atrito vivido com a Irmandade do Senhor do Bonfim, em 2023, ele avaliou esta edição do celebração como mais uma confirmação da paz entre as entidades. "Essa lavagem simboliza a paz que estamos vivendo [entre a Igreja e a Irmandade], que é o que o Senhor do Bonfim deseja, que vivamos a fraternidade, o amor e que possamos trabalhar juntos para a honra e glória do seu nome. E possamos, cada vez mais, tornar essa devoção mais forte e mais vivenciada por nosso povo", finalizou.
*Com orientação da subeditora Monique Lôbo