Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Os vilões estão na mesa: alimentação puxa a inflação de janeiro na RMS

A alta registrada no preço dos alimentos em janeiro na região é a maior desde abril de 2022

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 11:48

Supermercado
Alimentação puxa a inflação de janeiro na RMS Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

A inflação registrada em janeiro, na Região Metropolitana de Salvador, desacelerou e fechou em 0,38%, no entanto, continua sendo a quarta mais alta do país. O aumento foi resultado de altas em cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que mais pesou no bolso das famílias da RMS no período foram os produtos dos segmentos de alimentação e bebidas, que ficaram 1,81% mais caros, registrando a maior alta no mês.

A alta registrada no preço dos alimentos em janeiro na região é a maior desde abril de 2022 (2,22%) e, segundo dados do IBGE, foi puxada principalmente pelo aumento dos produtos comprados para consumo em casa (2,13%). Entre os vilões da alimentação, aparecem o tubérculos, raízes e legumes (17,69%) como o tomate (39,65%), a cebola (30,42%) e a cenoura (60,55%), item que mais aumentou entre as centenas de pesquisados mensalmente para compor o índice de inflação. A alta do café moído (7,58%) também foi relevante para o resultado do grupo.

Por outro lado, produtos como a batata-inglesa (-21,84%), ovo de galinha (-3,89%) e costela (-1,54%) apresentaram importantes quedas e seguraram a alta geral dos alimentos na RM Salvador em janeiro. O grupo dos transportes (1,22%) registrou o terceiro maior aumento médio de preços e deu a segunda maior contribuição para o aumento do IPCA na RM Salvador no mês.

O resultado se deu, principalmente, pela alta do transporte público (4,15%), e em especial, do ônibus urbano (6,00%), item que, individualmente, exerceu a maior pressão inflacionária na região no mês, por conta do reajuste de 7,69% no valor da tarifa em Salvador, que ocorreu no dia 4 de janeiro. A passagem aérea (10,63%) também registrou importante aumento de preços.

Por outro lado, dentre os quatro grupos com queda média de preços em janeiro na RM Salvador, a habitação (-3,41%) teve a maior redução e deu a maior colaboração para segurar a inflação na região. O grupo registrou a maior queda mensal de preços na região em 30 anos, desde o início do Plano Real, em julho de 1994. O resultado se deu, principalmente, pela forte redução do preço da energia elétrica residencial (-13,02%), que se deu pela incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro.

Já o grupo vestuário (-0,40%) registrou a segunda maior queda média de preços e deu a segunda maior contribuição para segurar o IPCA na RM Salvador, influenciada principalmente pela roupa infantil (-1,69%).