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Ordep Serra participa de celebração dos 40 anos de tombamento do Terreiro da Casa Branca

Presidente da ALB, antropólogo foi um nome importante para o tombamento da ‘mãe de todas as casas’

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2024 às 12:54

Ordep Serra
Ordep Serra Crédito: Arquivo

‘A emergência do patrimônio cultural afro-brasileiro: rememorando o MAMNBA e o tombamento do Terreiro da Casa Branca’ é o tema da mesa redonda que acontece nesta terça-feira (28), às 14h, na Casa dos Sete Candeeiros, em Salvador. O evento é uma parceria entre o Instituto do Patrimônio e Histórico e Artístico Nacional - Superintendência da Bahia ( IPHAN-BA) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Presidente da Academia de Letras da Bahia, o antropólogo e professor Ordep Serra é um dos convidados, ao lado da Iyalorixá Neuza Cruz, do Ilê Axé Iyá Nassô Oká; da professora, arquiteta e urbanista Márcia Sant´Anna, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Ufba (Fau-Ufba); e do professor, arquiteto e urbanista Fábio Velame, da Fau-Ufba.

Neste mês de maio, celebra-se os 40 anos da reunião do Conselho Consultivo do IPHAN que definiu pelo tombamento do Terreiro da Casa Branca. O projeto Mapeamento de Sítios e Monumentos Religiosos Negros da Bahia (MAMNBA) se configurou enquanto uma ação importante na luta pelo reconhecimento da contribuição do povo negro na História do Brasil, sendo o campo do patrimônio também um lugar de disputa pela afirmação dos seus direitos culturais.

Uma das consequências mais importantes foi o tombamento do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, um marco significativo ao longo dos quase 90 anos da instituição. O tombamento da Casa Branca, para além de mobilizar lideranças religiosas, organizações civis e agentes públicos, foi uma ação pioneira no âmbito do próprio IPHAN, ajudando a consolidar novos olhares e uma outra ideia de patrimônio.

“O Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, chamado em iorubá (língua ritual de seu culto) Ilê Axé Iyá Nassô Oká, é um dos mais antigos e respeitados santuários da religião dos Orixás. Deu origem a centenas de outros terreiros, por todo o País. Dele descendem, por exemplo, os famosos templos do Gantois e do Axé Opô Afonjá, cada um deles fonte de inúmeros outros. Por isso o poeta Francisco Alvim, evocando Edson Carneiro, chamou essa venerável matriz de ‘Mãe de Todas as Casas’”, destaca Ordep Serra, que é ogã da Casa Branca, e foi um dos coordenadores do MAMNBA.

Serviço:

O que: Mesa redonda ‘A emergência do patrimônio cultural afro-brasileiro: rememorando o MAMNBA e o tombamento do Terreiro da Casa Branca’

Quando: Terça-feira (28), 14h

Onde: Na Casa dos Sete Candeeiros - Rua São Francisco, 32, Centro Histórico, Salvador

Aberto ao público