Operação tenta desarticular esquema de entrada de celulares e drogas em presídio de Feira de Santana

Ação está em sua segunda fase e acontece em Feira e Sapeaçu

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Publicado em 27 de junho de 2024 às 08:50

Ação acontece em Feira de Santana e Sapeaçu Crédito: Reprodução

A segunda fase da Operação Sísifo, que combate a entrada de celulares e drogas em presídios, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) nas cidades de Feira de Santana e Sapeaçu. Coordenada pelo Ministério Público, esta fase tenta desarticular um esquema criminoso que viabiliza a entrada de materiais ilícitos no Conjunto Penal de Feira de Santana.

Apesar do presídio ser centro da ação criminosa, ao todo, cinco mandados são cumpridos em casas de agentes públicos e outras pessoas acusadas de terem participação no esquema. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Feira de Santana. Além disso, foi recebida denúncia formalizada pelo Ministério Público estadual contra 14 indivíduos em virtude da prática de prevaricação, favorecimento de entrada de celular em presídio, tráfico de drogas, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de capitais.

Todos os crimes citados na denúncia foram praticados no contexto de integração de organização criminosa estruturada para viabilizar a entrada de objetos proscritos no Conjunto Penal de Feira de Santana. Ainda por força de decisão judicial, os agentes públicos apontados na denúncia foram afastados das suas respectivas funções.

Gaeco e Polícia Civil atuam em conjunto na operação Crédito: Reprodução

A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e pelo Grupo de Atuação Especial em Execução Penal (Gaep). A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil, também participam da condução da ação.

As investigações para a operação tiveram início após constatação pelo MP da recorrente apreensão de diversos materiais ilícitos com os presos, especialmente celulares, entorpecentes e armas perfurocortantes, o que indicou evidências da participação ativa de detentos e de policiais penais no esquema