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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2024 às 17:08
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Feira de Santana, na Bahia, em uma operação nacional contra a pornografia infantil, na manhã desta quarta-feira (9). A ação integrou a segunda fase da ‘Operação Canduras’, ativa em oito estados. >
A Operação, deflagrada pelo Ministério Público do Paraná, tem como foco desarticular uma rede criminosa que vende conteúdo de pornografia infantil em aplicativos de mensagens. Desde que foi criada, a iniciativa atuou em Manaus (AM), Capanema (PA), Imperatriz (MA), Mossoró (RN), Pedra Branca (CE), Campo Grande (MS), São Carlos (SP), Presidente Epitácio (SP), Mogi Mirim (SP) e Lages (SC).>
Em geral, a Canduras tem apoio de mais de oito MP e Polícias Científicas, e já cumpriu 11 mandados, além de realizar duas prisões em flagrantes. Em Feira de Santana, o MP do Estado da Bahia apreendeu um celular e um cartão bancário.>
As apreensões em Feira foram resultado do trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) e da Polícia Civil por meio do Núcleo Especializado em Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Virtual (Nercca).>
Os 11 alvos da operação foram compradores das fotos e vídeos, presos em flagrante pelo crime de posse e armazenamento de pornografia infantil. As investigações correm desde março do ano passado, e foram iniciadas por uma denúncia anônima ao “Disque Direitos Humanos – Disque 100”.>
Além do Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos, denúncias do tipo podem ser registradas no Disque 127, do Ministério Público, ou nas Promotorias de Justiça de cada município. Também é possível denunciar no site de atendimento ao cidadão do MP, e toda denúncia tramita em segredo de justiça. >
“O Ministério Público do Estado da Bahia alerta sobre a necessidade de os pais e responsáveis pelos cuidados com crianças e adolescentes estarem atentos a quaisquer sinais de alteração de comportamento e humor, acompanhando as suas interações sociais, e acionando as autoridades e a rede de proteção, em caso de identificação de práticas suspeitas de violência infantojuvenil, inclusive em ambientes virtuais”, afirmou o órgão em nota. >