Operação apreende celulares, drogas e armas brancas após revista em 165 celas no Conjunto Penal de Feira

Foram dois dias de ação na Operação Angerona no maior presídio da Bahia

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Publicado em 22 de outubro de 2024 às 18:25

Polícia Penal
Polícia Penal Crédito: Divulgação Seap

A Operação Angerona, realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), revistou em dois dias 165 celas em seis pavilhões no Conjunto Penal de Feira de Santana, que é o maior da Bahia. Nesta terça (22), a unidade feminina da penitenciária foi alvo da ação policial. 

As celas da unidade feminina abrigam cerca de 75 custodiadas, dentre elas duas líderes de grupos criminosos. Nenhum material ilícito foi encontrado no anexo feminino. Já em outros pavilhões, onde internos masculinos estão presos, foram apreendidos aparelhos celulares, porções de drogas, armas brancas improvisadas e uma serra.

Deflagrada na manhã desta segunda-feira (21), a Operação Angerona tem como o objetivo impedir a comunicação entre os internos e criminosos no lado externo do conjunto penal.

O Conjunto Penal de Feira de Santana é o maior da Bahia e tem mais de 1.900 internos, alojados em 11 pavilhões e 336 celas. Desde o início das ações, cerca de 1.174 custodiados já foram revistados, com as buscas realizadas nos seis pavilhões.

A Seap coordena a Operação Angerona por meio da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop/Seap), da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (Cmep), Grupo de Segurança Institucional (GSI) e a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (Cmasp).

As ações são integradas com a Secretarias Nacional de Políticas Penais (Senappen), a Segurança Publica (SSP), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Militar.

Operação até aqui

Nesta segunda (21), a Operação Angerona fez varreduras no Conjunto Penal de Feira de Santana e apreendeu celulares e dispositivos eletrônicos de celas.

Durante a operação também foram apreendidos chips de telefonia celular, cartões de memória e pendrives, armas brancas improvisadas e porções de drogas, em mais 10 carceragens. A apreensão foi formalizada e todo material foi encaminhado para perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Segundo a Seap, as ações continuam, com a finalidade de eliminar qualquer canal de comunicação ou relação dos internos da unidade prisional com a criminalidade nas ruas da cidade e regiões.