Ônibus voltam a circular na Estrada das Barreiras; serviço continua suspenso na Engomadeira

Agentes da Semob monitoram a situação

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Publicado em 7 de agosto de 2024 às 09:19

Final de linha do bairro da Engomadeira
Final de linha do bairro da Engomadeira Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Os ônibus voltaram a circular normalmente na Estrada das Barreiras, na manhã desta quarta-feira (7). O serviço havia sido alterado após uma situação de cárcere privado que terminou com uma jovem ferida e um suspeito morto, no bairro da Engomadeira.

No bairro da Engomadeira, no entanto, o serviço continua suspenso, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). Agentes da Semob e prepostos da Integra monitoram a circulação dos coletivos. Os coletivos que atendem Engomadeira seguem até a altura do Atacadão na Rua Silveira Martins, no Cabula.

Relembre o caso

O transporte foi suspenso um dia após o sequestro de uma mãe e um bebê, que terminou com a mulher baleada e o sequestrador morto, no bairro.

O homem invadiu a casa e fez a família refém nesta segunda-feira (5). O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi responsável pela negociação. O bebê, de 1 ano e 3 meses, foi resgatado sem ferimentos do local.

O suspeito foi identificado como Gilvan Dias Damasceno Santos, mais conhecido como Carrasco. Ele invadiu a casa por volta das 5h, fazendo mãe e filho reféns, no momento em que fugia da Polícia Militar. A polícia confirma que ele tentou escapar dos agentes, mas não informa qual o contexto da perseguição.

"Em dado momento ele fez o disparo, segundo o interventor do Bope, contra Raíssa, e aí ela foi socorrida. [O Bope] teve que fazer intervenção, e ele foi baleado", disse o comandante Luciano Jorge, da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves).

Raíssa levou um tiro no rosto e foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral Roberto Santos. Segundo vizinhos, o estado dela é gravíssimo. A jovem estaria com o "rosto desfigurado" e passou por cirurgia assim que deu entrada no hospital.

Momentos depois, o suspeito também foi levado para a mesma unidade. "É protocolo, em caso de refém alvejado pelo causador do evento crítico, sofrer intervenção".