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Carol Neves
Publicado em 12 de novembro de 2024 às 13:21
O ônibus que tombou na BR-110 na segunda-feira (11), na zona rural de Catu, Região Metropolitana de Salvador, não tinha licença para o serviço e estava irregular, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Quatro pessoas morreram no acidente e outras 15 ficaram feridas.
Segundo nota da ANTT, a empresa Leticia Turismo estava com o Certificado de Segurança Veicular (CSV) vencido. Autos de infração em desfavor da empresa foram emitidos por conta da irregularidades.
"Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela agência, a ocorrência de acidentes exige a comunicação dos fatos, sendo abertos procedimentos para verificação do atendimento às vítimas por parte da empresa e das condições de segurança conforme a causa — processo administrativo já aberto e em andamento pela ANTT", acrescenta a nota.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) diz que a empresa era autorizada a fazer viagens intermunicipais - no momento do acidente, o ônibus fazia uma viagem interestadual, contudo, saindo de Aracaju (SE) para Madre de Deus, na RMS.
A reportagem não conseguiu contato com responsáveis pela empresa.
Acidente
O ônibus tombou em uma área conhecida como "curva dos 40", já a cerca de 1h30 do destino final da viagem. O motorista contou que precisou desviar repentinamente de uma carreta que fazia ultrapassagem e entrou no sentido contrário, e acabou perdendo controle da direção.
Depois que o ônibus tombou, a pista chegou a ficar interditada parcialmente por quase seis horas.
Morreram no acidente Odailma Menezes dos Santos, 58 anos, Sandra Santos Andrade, 49 anos, Edileuza de Santana, 51 anos, e Maria Ângela da Anunciação, 58.